O Flamengo apresentou nesta quarta-feira (08) a um grupo restrito de conselheiros, o contrato para lançamento de seu fan token (fto) na plataforma da Sócios.Com.
E como publicado aqui, o negócio que garantirá ao clube o mínimo de R$ 153 milhões ao câmbio de R$ 5,32 nos próximos quatro anos e meio, especificamente até dezembro de 2025.
Cerca de R$ 30 milhões por ano, pouco menos que os R$ 32 milhões pagos pelo BRB na cota master de patrocínio na camisa.
O acordo é assinado com a Mediarex, empresa sediada em Malta e de propriedade do francês Alexandre Dreyfus. É dela a plataforma que abriga os fan tokens dos gigantes europeus.
Para ter validade, o contrato ainda precisa passar pelo crivo do Conselho Deliberativo, que certamente referendará a aprovação do “conselhinho” que o analisou em primeira instância.
A moeda utilizada é o dólar e o mínimo garantido de US$ 28.750 milhões a ser convertido em real foi dividido em três partes:
A empresa paga US$ 13,75 milhões (R$ 73,15 milhões) como taxa de licenciamento do fan token, valor não variável.
Investe US$ 1,5 milhão (R$ 7,98 milhões) nas mídias digitais do clube, divulgando o token na FlaTV e nas redes sociais.
E garante US$ 13,5 milhões (R$ 71,82 milhões) pela venda das criptomoedas, mais 50% do que ultrapassar a US$ 3 milhões anuais
O Flamengo ainda terá direito a um bônus de US$ 500 mil por ano em que a empresa atingir US$ 20 milhões em venda.
Os tokens disponibilizados na plataforma da Sócios.Com serão do tipo que permitirão interação direta em ações promocionais e institucionais, com valor de face modulado pelo mercado.
Em breve, o clube celebrará novo contrato para o lançamento de um de criptomoedas voltadas para lançamento de colecionáveis históricos envolvendo suas marcas e patentes.