Deputada sai em defesa de Sergio Guerra e afirma que críticas são injustas

 

Foto: reprodução
Contrária desde o início a uma aliança entre o PSDB e o PSB em Pernambuco, a deputada estadual Terezinha Nunes, que faz oposição ao governo na Assembleia Legislativa, avaliou que “são precipitadas, além de injustas”, as críticas que têm sido feitas nos últimos dias ao presidente do PSDB de Pernambuco, deputado federal Sérgio Guerra, em relação ao acordo que celebrou com o governador Eduardo Campos.
Segundo a deputada, a maioria do partido queria a aliança e expressou claramente a preferência. Quem não desejava também teve o direito de a opinião. “Se nós – os contrários – saímos derrotados no debate dentro da legenda, temos que nos curvar ao desejo da maioria e aceitar a decisão, como mandam as regras democráticas”.
Para Terezinha, Sérgio Guerra teve o respaldo da direção nacional para selar em Pernambuco um acordo que permitisse ao PSB adotar postura semelhante em Minas Gerais e foi isso que ele fez. Não pode, portanto, ser atacado nem muito menos crucificado.
“O PSDB de Pernambuco é o segundo maior partido do estado e isso se deve em mais de 90% ao esforço pessoal de Sérgio que tem sacrificado sua vida e sua saúde para manter o partido de pé. Foi por suas mãos que o PSDB, um partido até recentemente mais rural do que urbano, se transformou em uma legenda forte e musculosa na Região Metropolitana com a eleição de prefeitos de cidades importantes do Grande Recife e da expressiva votação obtida por Daniel Coelho na capital (em 2012)”.
“Sérgio pode ter errado ao não informar sobre o dia em que se anunciaria o acordo mas isso não tira dele o mérito de manter, na terra de Lula, um partido de oposição em funcionamento e crescendo como tem acontecido com o PSDB. Para isso, ele se preocupa e atende a todos os prefeitos, vereadores, deputados e até lideranças que não têm mandato. Passadas as eleições não deixa os derrotados abandonados. Quer sempre saber como estão e ajudando na medida do possível”.
Terezinha disse acreditar que toda a confusão girou “em torno de algo secundário no processo: ou seja,o tempo em que deveria se dar o acordo.
“Dos que o defendiam, e era a maioria como informei, alguns queriam que fosse feito logo. Outros que fosse em março, outros mais que fosse em junho, no momento das convenções. Outro grupo ainda não desejava a ocupação de cargos. Mas quem está negociando não pode impor tudo. Tem que respeitar e ouvir as conveniências do outro lado.”
Ela disse esperar que todo o nervosismo que dominou o partido nos últimos dias se dissipe com o tempo e apontou mais uma razão para que isso aconteça: “Mesmo podendo impor a regra da disciplina partidária, obrigando toda a bancada na Assembleia a compor a base governista, Sérgio sempre deixou claro que os três deputados que fazem oposição na Alepe, Daniel Coelho, eu e Betinho Gomes, têm o direito de permanecer independentes. Não conheço uma posição mais democrática e tolerante do que essa. O resto são coisas menos importantes que vão se dissipar com o tempo e a ampliação do debate”.
Ao fazer um apelo a todas as correntes partidárias no sentido de chegar a um entendimento e encerrar toda a celeuma, Terezinha disse que “um partido que tem lideranças como Sérgio Guerra, Bruno Araújo, Daniel Coelho, Elias Gomes, Betinho Gomes, Jorge Alexandre e Antonio Morais, só para citar os mais antigos e mais votados, tem todos os motivos para estar unido e crescendo e não para se desgastar em um debate que já se deu e precisa ter um fim.
“Afinal tudo isso está sendo feito para que consigamos vencer as eleições presidenciais, fazendo Aécio Neves o futuro presidente do Brasil”.

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