Bolsonaro só ganha em 2022 com uma virada histórica, mas é muito difícil, avalia o fundador do Instituto Ideia

Fundador do Instituto Ideia, Maurício Moura também lembra que todos os ex-presidentes reeleitos (FHC, Lula e Dilma) tinham índices de aprovação superiores a 30% no terceiro ano de mandato

Maurício Moura, fundador do Instituto IDEIA, e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro em Brasília
Maurício Moura, fundador do Instituto IDEIA, e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro em Brasília (Foto: Reprodução | Scarlett Rocha/Fotos Públicas)
“Bolsonaro tem índices muito desfavoráveis. Se ele vencer, será a maior virada de uma eleição presidencial recente na América Latina”, avalia Maurício Moura, fundador do Instituto Ideia. Moura lembra também que todos os ex-presidentes reeleitos (Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff) tinham índices de aprovação superiores a 30% no terceiro ano de mandato e menor rejeição do que Bolsonaro tem atualmente.

O analista também citou “o trauma da interrupção do auxílio emergencial”. “Isso anestesia o entusiasmo”, afirmou. Os relatos dele foram publicados pela coluna de Maria Carolina Trevisan, publicada no portal Uol.

A pesquisa Exame/IDEIA divulgada nesta sexta (12) apontou que 52% dos eleitores consideram o governo Bolsonaro “ruim/péssimo” e 54% desaprovam o trabalho dele.

A pesquisa Genial/Quaest, publicada na quarta-feira (10), apontou que a reprovação de Bolsonaro atingiu 56%, 11 pontos percentuais a mais que em agosto.

No levantamento PoderData, de quinta (11), 57% avaliam o trabalho dele como “ruim/péssimo”.

Na Vox Populi, também divulgada na quinta, 69% dos eleitores disseram que reprovam o trabalho do ex-capitão.

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