Assunção de Castro vai doar terreno do Camelódromo e terminal urbano
Da Redação
O empresário Assunção de Castro construiu muito em Juazeiro, isso fazendo referência não somente a sua atuação na construção civil, mas principalmente a sua família e o exercício de sua cidadania. Ao ser procurado pra esclarecer a celeuma em torno da propriedade do terreno, em que foi construído o camelódromo e o terminal rodoviário urbano de Juazeiro, foi isso que Assunção fez questão de destacar.
Com quase sessenta anos o empresário é responsável por muitas obras e projetos no município, o que tem trazido desenvolvimento, e isso é fato. “Juazeiro é a cidade que escolhi pra viver, ter minha família, filhos, netos e amigos e isso é uma honra pra mim”.
A respeito da polêmica em torno do terreno em que se encontram o camelódromo 2 de Julho e o terminal, ele foi direto. “A empresa Casal Empreendimentos, que eu represento, comprou o terreno da família de Luis Rios Campelo, existe sim um litígio judicial da Casal com a Prefeitura. É direito nosso de proprietário, tentar resgatar o pagamento de nosso bem, mas nós temos uma proposta a fazer, que está submetida dentro do processo judicial”.
O acordo entre as partes, proposto por Assunção é de manter o camelódromo, onde os permissionários teriam a propriedade e o terminal de transbordo urbano, que seria melhorado. “Isso sem nenhum custo para a Prefeitura sem onerar ninguém e o terreno que sobrou faríamos um shopping popular que nada mais é que outro camelódromo, tudo muito arrumadinho”.
Ele defendeu esse tipo de construção comercial. “Vamos ter ali um terminal de ônibus melhor. Com dois camelódromos bons, com preço mais em conta. Porque esses shoppings luxuosos, as pessoas pagam caro. Uma camisa que vale 10 reais, você paga 20 porque 10 você paga o luxo”.
A notícia acalmou os comerciantes do local. “De início tivemos medo de que acabassem com o prédio. Aqui, que não é bom, mas é aqui que trabalhamos que tiramos o sustento de nossas famílias. Na verdade acredito que Assunção venha a fazer o que esses prefeitos deveriam ter feito há muito tempo: Valorizar esse espaço. Não adianta construir uma coisa e largar sem dar manutenção, a gente precisa mesmo de melhoria”, considerou Fabrícia Souza que tem um box no camelódromo.
“Eu acho que Assunção já trouxe muita coisa boa pra Juazeiro. Aquela lagoa ali do outro lado da Lagoa de Calu, era um lugar que nãos servia pra nada, era podre e dizem que foi ele quem aterrou que fez aqueles comércios. Quando a prefeitura não faz tem que vim um homem e fazer”, desabafou Alex Martins, outro comerciante.
Para por fim na questão Assunção garantiu que vai doar o terreno. “Não precisa prefeitura comprar terreno eu vou doar. Existem interesses em comum, em favor da população. Medeiros agiu no ímpeto de sua atuação política, isso é dele e admiro isso, ele é um vereador aguerrido”.
“Eu sou corretor de imóveis, minha credencial é de 1981, procuro, compro e vendo terrenos, essa é minha atividade profissional e nada mancha a minha atuação. Estou tomando essa posição de doar esse terreno e estou dando esses esclarecimentos à sociedade. Pra quê briga se nós podemos resolver em comunhão?”, finalizou.