Sem armas e pouco sexo: 5 curiosidades sobre a vida das mulheres no cangaço 

As cangaceiras não eram as responsáveis por cozinhar nem por lavar as roupas do bando, sendo apenas as companheiras dos cabras de Lampião

Isabela Barreiros
Mulheres no cangaço
Mulheres no cangaço – Wikimedia Commons

Entre o século 18 e começo do 20, o fenômeno do cangaço se espalhou por todo o sertão nordestino. Símbolo de banditismo, mas muitas vezes de heroísmo, os grupos eram formados apenas por homens. Os chamados cangaceiros viviam uma rotina de nomadismo e crimes.

Mas a exclusão das mulheres dos bandos mudou quando o maior de todos os cangaceiros, o próprio Lampião, decidiu que sua companheira, Maria Bonita, entraria para o grupo e o acompanharia em toda sua movimentação por vezes precária. Depois delas, muitas outras puderam entrar para o cangaço.

A Aventuras na História separou 5 curiosidades sobre a vida das mulheres no cangaço. Confira!

1. Entrada para o cangaço

Dadá, Lampião e Maria Bonita, respectivamente / Crédito: WIkimedia Commons

 

Maria Bonita entrou para o cangaço por vontade própria. Ela queria seguir o cangaceiro que estava observando há tempos e aproveitou a oportunidade para deixar sua vida monótona ou marido abusivo para trás. Algumas mulheres também tomaram decisões parecidas, mas outras foram obrigadas a seguir o grupo.

Inúmeras moças foram estupradas e sequestradas por homens de Lampião para permanecerem com o grupo no sertão. Uma delas, que se tornou famosa pelo nome Amazona do Sertão, foi Dadá. A moça foi raptada por Corisco, o braço direito do chefe, aos seus apenas 13 anos de idade e ficou com o bando por muito tempo.

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