A maior franco-atiradora da história era ucraniana

Lyudmila Pavlichenko eliminou 309 soldados nazistas oficialmente, mas é possível que ela tenha matado mais de 500. Com esses números, ela foi apelidada de “Lady Death” e entrou para a história justamente como “a maior franco-atiradora de todos os tempos” – título que mantém até hoje.

Lyudmila fazia aula de tiro desde a juventude, sendo admirada por todos que a assistiam treinar. A jovem estava no quarto ano da faculdade de História quando a Alemanha nazista começou a invadir a União Soviética. Lyudmila foi uma das primeiras a se voluntariar para o recrutamento e tornou-se uma das duas mil mulheres atiradoras de elite do Exército Vermelho. Durante os dois meses que combateu em Odessa, Pavlichenko eliminou pelo menos 187 soldados alemães. Em 1942, já tinha sido promovida a tenente e sido condecorada pela morte de 257 nazistas. Seu número total de mortes durante a Segunda Guerra seria de 309, incluindo 36 snipers e pelo menos 100 oficiais – mas especula-se que os números possam ser bem maiores do que esses.

Depois da guerra, Pavlichenko foi o primeiro cidadão soviético a ser recebido por Franklin Roosevelt na Casa Branca. Convidada pela primeira-dama, Eleanor Roosevelt, Lyudmila fez um tour nos Estados Unidos, palestrando sobre suas experiências no front. A sniper ainda terminaria concluiria seus estudos, formando-se em História. Lyudmila Pavlichenko precisou lidar com uma das mais comuns consequências da guerra: a depressão. Alcoólatra, sofrendo de transtorno de estresse pós-traumático, Lyudmila Pavlichenko faleceu aos 58 anos – mas é bastante provável que sua memória esteja insuflando o povo ucraniano de coragem agora.

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