As ações e atitudes de Jair Bolsonaro se tornam cada vez mais previsíveis à medida que as repetidas e batidas táticas adotadas para tumultuar o ambiente político no país se repetem. Nesta quinta-feira (12), como se nada tivesse acontecido no dia anterior, após afirmar que “os resultados das eleições no país não são limpos” e de instigar seus fanáticos seguidores “a se armarem para resistir”, o presidente de extrema direita afirmou que “não atacou as urnas eletrônicas” e que “ninguém está incorrendo em atos antidemocráticos”. No entanto, o recuo não foi à toa.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda ocupa o posto de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após o show de horrores protagonizado pelo ocupante do Palácio do Planalto durante uma feira agrícola em Maringá (PR) na tarde de quarta-feira (11), resolveu dar uma resposta dura ao discurso golpista do chefe do Executivo, e colocou “o bode na sala”.