Advogado é preso em Pernambuco por dirigir embriagado
Pajero do advogado ficou com a frente destruída após colisão no Pina. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press |
Passava das 23h desta quinta-feira (17) quando o advogado Bruno Rodrigues Quintas, 39 anos, voltou à Delegacia de Boa Viagem. Acompanhado por policiais do 19º Batalhão da Polícia Militar, ele precisou ir à UPA da Imbiribeira depois de esmurrar as grades da delegacia revoltado porque foi preso em flagrante, por volta das 21h, dirigindo embriagado. Com sua Pajero de placa KLW-3530, de Jaboatão dos Guararapes, Bruno Rodrigues atingiu um Palio na rua Paulo Setúbal, no Pina, e continuou trafegando. A colisão chamou a atenção dos policiais da área, que foram atrás do advogado.
Um dos policiais que participaram da ocorrência, Eliabes Carvalho Santiago, relatou que a equipe fazia a ronda na Avenida Domingos Ferreira quando viu o momento em que o motorista ultrapassou um sinal vermelho e colidiu. “Quando o abordamos, ele não falava nado com nada e estava agressivo”. O policial Manoel Correia também integrou a equipe. “Quando estávamos voltando da UPA, ele nos ofereceu R$ 1 mil reais para deixarmos ele ir embora e contou que havia bebido porque brigou com a esposa. Tivemos que algemá-lo porque ele se debateu muito na viatura”, relatou.
O delegado Erivaldo Guerra, da Delegacia de Boa Viagem, informou que Bruno Rodrigues foi preso por embriaguez ao volante, dirigir sem habilitação causando perigo de danos, dano qualificado, desacato e resistência. O dono do Palio atingido pelo advogado, o corretor de imóveis Edvan Paiva, 56, estava na delegacia aguardando o desfecho do caso. “O carro é meu instrumento de trabalho. O prejuízo foi grande. Quero ver como ele vai responder por isso”, disse. Segundo o delegado Erivaldo Guerra, Bruno Rodrigues Quintas será encaminhado já na noite desta quinta ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel).
Em 2007, Bruno Rodrigues Quintas foi acusado de invadir uma audiência de conciliação e quebrar o dedo de uma servidora do Tribunal de Justiça do Estado. Na época, o advogado alegou que as acusações eram falsas e que ele é que teria sido agredido.