Especialista defende estado de emergência contra varíola dos macacos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou nesse sábado (23) a nova varíola como uma emergência sanitária global. A decisão foi tomada após semanas de discussões entre especialistas em relação a expansão da doença e seu potencial risco de contaminação. Com mais de 600 casos no Brasil, a doença tem causado alerta na comunidade científica e inflamado diversos questionamentos, como: “Quais os sintomas da doença?” “Como é a transmissão?” “Ela pode matar?”

De acordo com a epidemologista, Ethel Maciel, a transmissão do vírus da Monkeypox se da pelo contato ou na saliva. “Basta ter um doente para iniciar o espalhamento de pessoa para pessoa, através das gotículas que saem durante a fala, contato físico, compartilhamento de objetos, entre outras maneiras”, explicou. “Com o decreto de emergência de saúde pública os acordos de compra passam a ser facilitados. Agora, a orientação é que a pessoa com a doença fique em isolamento por 21 dias. A cura é espontânea e durante esse período são usados medicamento para aliviar a dor ou caso tenha alguma inflamação secundária”, explicou a epidemologista.

Além do isolamento, recomenda-se que seja evitado o contato próximo com casos suspeitos ou confirmados, como toques e beijos, especialmente daqueles que estejam com sintomas visíveis, a hgienização constante das mãos e o uso de máscara, caso for preciso estar próximo de casos suspeitos ou confirmados, como utilizar o mesmo cômodo. Segundo a especialista, ainda é cedo para dizer se a nova varíola pode virar uma pandemia com a proporção da Covid-19, mas o país precisa está em alerta e já precisa começar a se preparar para possíveis complicações. “É essencial que haja a contratação de pessoal, treinamentos e tudo o que precisamos para o controle. Não é uma ação do Espírito Santo sozinho, o ministério precisa fazer a parte dele”, frisou.

Ela acredita que, além continuar seguindo as orientações de higienização já passadas por conta da Covid-19, a melhor forma de prevenção da doença orientar que o indivíduo evite ao máximo estabelecer contato próximo com pessoas que não fazem parte de seu grupo social. “A lavagem das mãos continua sendo essencial, assim como o uso do álcool em gel e o uso de máscaras”.

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