O novo inimigo da saúde

No território baiano, já chega a 40 casos, sendo Salvador o município de maior incidência, com 31

Da Redação

Ao contrário da inépcia no episódio da lentidão no enfrentamento da Covid-19, desta vez o país segue as diretrizes recomendadas

Kyle Planck, 26, who has recovered from monkeypox, shows a photo of a rash on his skin during an interview in New York on July 19, 2022. - “I don't want anyone to have to go through what I went through“ just cured of monkeypox, which gave him "the worst pain of his life" despite rapid treatment, Planck, 26, regrets the lack of response from health authorities when the epidemic appeared in the US. (Photo by Yuki IWAMURA / AFP)
Ao contrário da inépcia no episódio da lentidão no enfrentamento da Covid-19, desta vez o país segue as diretrizes recomendadas Kyle Planck, 26, who has recovered from monkeypox, shows a photo of a rash on his skin during an interview in New York on July 19, 2022. – “I don’t want anyone to have to go through what I went through“ just cured of monkeypox, which gave him “the worst pain of his life” despite rapid treatment, Planck, 26, regrets the lack of response from health authorities when the epidemic appeared in the US. (Photo by Yuki IWAMURA / AFP) – 

Os cuidados com a saúde integram o rol das predicações atribuídas a um povo dito civilizado, protegido por ações de seus governantes, como deve continuar ocorrendo na Bahia, em crescente conscientização relacionada à nova varíola.

Nomeada “dos macacos”, embora mantenham-se as dúvidas de ter sido originada em nossos primos chimpanzés – 99% de coincidência com o organismo humano –, a enfermidade já se alastra, de forma sorrateira e constante, em nossa doação de sentido.

No território baiano, já chega a 40 o número de casos, sendo Salvador o município de maior incidência, chegando a 31, mas há uma distribuição por regiões, aliada a possíveis ocorrências sem registro.

Santo Antônio de Jesus e Cairu, no Baixo Sul; Ilhéus, no Sul; Feira de Santana e Conceição do Jacuípe, no portal dos sertões, mais Juazeiro e Xique-xique, mais ao Norte, dão a ideia de um preocupante mosaico em construção.

Não bastasse esta configuração de uma doença em toque de avançar, rumo a periferias com poucos recursos de defesa, o quadro pode ser ainda pior pois há 98 exames aguardando diagnóstico laboratorial.

Embora a confirmação do vírus não seja recente, somente agora o Ministério da Saúde começou um trabalho de maior alcance, com a utilização de recursos comunicacionais básicos em forma de uma campanha nacional de prevenção.

“Fique bem com a informação certa” é o tema das peças a serem divulgadas por mídia convencional massiva e redes sociais como forma de ajudar a população a entender sobre transmissão, contágio, sintomas e atitudes.

Ao contrário da inépcia do governo federal, no episódio da lentidão no enfrentamento da Covid-19, resultando em centenas de milhares de óbitos, desta vez, o país segue as diretrizes recomendadas pela comunidade científica.

Como o tempo da medicina é agora, e o da ciência, depende de meses e até anos para verificações de hipóteses e confiabilidade em teorias, o melhor mesmo, por ora, é evitar o contágio, devendo os infectados isolarem-se para evitar disseminar o mal.

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