Há 55 anos, os Estados Unidos testemunharam um dos maiores crimes de sua história. O pastor batista Martin Luther King Jr., um líder dos direitos civis e defensor dos direitos dos afro-americanos nos Estados Unidos, foi assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee.

King estava em Memphis para apoiar uma greve de trabalhadores negros que protestavam por melhores condições de trabalho e salários justos. Na noite de 4 de abril, ele estava em seu quarto no segundo andar do Lorraine Motel, quando foi baleado por James Earl Ray, um criminoso fugitivo.

King foi levado às pressas para o hospital, mas morreu pouco tempo depois devido aos ferimentos causados pelos tiros. James Earl Ray fugiu para o Canadá e, em seguida, para a Inglaterra, onde foi preso em 1969 e extraditado para os Estados Unidos.

Ray confessou o assassinato de King, mas depois retratou sua confissão. Ele foi condenado pelo assassinato em 1969 e recebeu uma sentença de 99 anos de prisão. Ele morreu na prisão em 1998.

A importância de Martin Luther King na luta contra o racismo

Martin Luther King Jr. foi fundamental na luta contra o racismo e a discriminação racial, e sua contribuição para o movimento pelos direitos civis foi fundamental.

King liderou muitos protestos pacíficos e manifestações para acabar com a segregação racial e promover a igualdade de direitos para todos os americanos, independentemente de sua raça. Ele defendeu a não violência e a resistência pacífica contra a injustiça, e suas ideias influenciaram muitos outros líderes e movimentos sociais em todo o mundo.

Sua luta pelos direitos civis e pela igualdade racial foi reconhecida em 1964, quando ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz. King também foi um importante defensor dos direitos dos trabalhadores e dos pobres, e seu legado continua a inspirar muitas pessoas na luta contra a discriminação e a injustiça em todo o mundo.