Em publicação no Diário Oficial da União desta quinta-feira (06), o Governo Federal decidiu por exonerar o corregedor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Wendel Benevides.
Wendel assumiu o cargo em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e foi demitido por suspeita de envolvimento na realização de blitz durante o segundo turno das eleições do ano passado. O texto também justifica a saída de Wendel, que teria mandato até novembro deste ano.
As operações ocorreram, em sua maioria na região Nordeste, com o objetivo de prejudicar a eleição do presidente Lula (PT).
“A Direção-Geral da PRF, frente aos inúmeros procedimentos correcionais que envolvem o antigo diretor, Silvinei Vasques, buscou entendimento com os órgãos de controle externo para a substituição do corregedor-geral, nomeado justamente pelo ex-diretor. Com a substituição, busca-se afastar qualquer sugestão de parcialidade sobre os processos apuratórios internos”, diz.