Família de fundador fica de fora da Missa do Vaqueiro

Neste domingo (23/07), aconteceu a tradicional Missa do Vaqueiro, em Serrita, no sertão pernambucano, a 535 km do Recife. O evento homenageou Raimundo Jacó, considerado uma lenda e que morreu em plena função do seu ofício, quando arrebanhava o gado na caatinga, em 1954.

História que virou música na voz de Luiz Gonzaga. O próprio Rei do Baião e o poeta Pedro Bandeira foram os grandes incentivadores do Padre João Câncio para a realização da primeira missa em homenagem a Jacó, realizada no local onde foi encontrado o corpo do vaqueiro. A parte “profana” da feira virou um grande negócio. Especula-se que só a prefeitura investiu R$ 5 milhões em grandes atrações musicais, com direito a superprodução.

A parte “sagrada” e cultural do evento sempre foi tocada pela Fundação João Câncio, em parceria com igreja católica, que nunca teve um comportamento tão agressivo. A Diocese de Salgueiro, por 10 anos, trabalhou de maneira pacífica na gestão de Dom Magnus Henrique. Somente este ano, com a chegada do novo bispo, Dom José Vicente estranhamente e alinhado com questões políticas, o evento passou a ser tratado praticamente de maneira unilateral por parte da diocese. A família está indignada. Realmente é uma vergonha.

Por: Ricardo Antunes

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