Rogério Correia: ‘muitos dos que estavam nos ônibus do dia 8 eram CACs armados por Bolsonaro’

O deputado federal Rogério Correia afirma que essas pessoas não eram meros colecionadores ou atiradores esportivos, mas estavam armadas para dar o golpe.

Rogério Correia, Bolsonaro e golpistas invadindo Brasília em 8 de janeiro
Rogério Correia, Bolsonaro e golpistas invadindo Brasília em 8 de janeiro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | REUTERS/Carla Carniel | Joédson Alves/Agencia Brasil)

Durante o recesso parlamentar, os deputados que integram a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro estão analisando uma série de documentos sigilosos e outros requeridos pela comissão .

Em entrevista ao programa Brasil Agora, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) trouxe à tona informações que dão conta de que os chamados CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) participaram em grande número do ataque no dia 8 de janeiro.

Segundo ele, essas pessoas não eram meros colecionadores ou atiradores esportivos, mas estavam armadas para dar o golpe.

“Muita gente que estava nesses ônibus é ligada aos CACs. Esses caras não são nada de colecionadores, atiradores esportivos ou colecionadores. Eram pessoas armadas para dar o golpe”, enfatizou o parlamentar.

Correia fez referência às declarações frequentes do então presidente Jair Bolsonaro, que repetia a frase “povo armado jamais será escravizado”. Segundo o deputado, Bolsonaro estava armando esses CACs com o objetivo de promover um golpe no país. A intenção era criar caos e instabilidade, e os manifestantes se mobilizaram rapidamente para colocar em ação seus planos.

“Eles se mobilizaram rapidamente e colocaram no ônibus para o dia 8. A intenção era fazer até antes do Bolsonaro sair, mas ele não conseguiu estourar o caminhão para criar o caos, então fizeram no dia 8”, apontou.

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