“Se Lula e Jerônimo mandar votar em Manoel da Jega, eu voto em Manoel da Jega”, diz Joseph Bandeira

Redação

A reportagem do AP entrevistou o pré-candidato a prefeito de Juazeiro, Joseph Bandeira (PSB), quando reforçou o seu compromisso político com o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente Lula. Ele estava bem humorado.

“Estou sempre firme e forte. Eu sou a bandeira e o mastro da bandeira. Eu me hasteio em mim mesmo sobre os preparativos para 2024, vou perguntar à Jerônimo e a Lula o que eles mandarem fazer, eu farei. Se Jerônimo mandar eu votar naquela barraca, eu voto nela. Se ele disse que a barraca é você, então serei a barraca”, disse.

Até o momento algumas lideranças política de Juazeiro não foram agraciadas pelo governo Jerônimo Rodrigues depois de sete meses de governo, a exemplo do próprio Bandeira. “Eu amo Lula, meu negócio é o ‘L’ de Leonardo”, desconversou. “Eu não preciso ter espaço dentro do governo do estado, e em lugar algum, só preciso estar com Lula”.

Questionado sobre a situação da administração Suzana Ramos, Bandeira evitou polêmica. “Quem tem que dizer é o povo de Juazeiro. Eu não tenho que julgar ninguém. Na hora da eleição, o povo julga”.

Questionado se estava conversando com a prefeita nos bastidores, Bandeira tirou o corpo de banda mais uma vez. “Eu não! Não tenho nada pessoalmente contra ninguém. Você publicou uma foto minha saindo da prefeitura o que não foi verdade. Eu não conversei com ninguém, agora é natural que as pessoas públicas conversem com todo mundo”.

Ele disse que encontrou a prefeita Suzana Ramos e o governador no Centro de Cultura João Gilberto quando pediu a mesma para tirar uma foto ao lado do governador fazendo o ‘L’ de Lula. “Eu pedi todo fazer o L, se ela fez, não sei”, disse aos risos.

Por ser uma pessoa de coração aberto que não demonstra mágoa aos seus críticos, Joseph afirmou que “deve ser porque quando era jovem namorei muito – isso há 40 anos. Não tenho mágoa de ninguém. Sou um homem público, gosto do debate, todo mundo tem direito de falar de mim, só não pode me chamar de ladrão porque coloco na justiça. Se me chamar de frouxo, marco a hora do encontro para medir os bigodes. Isso já aconteceu no passado. O homem público tem que ser criticado, ele não poder é ser ofendido”.

Sobre a possibilidade do grupo de Jerônimo e Lula sair unido, Bandeira não foi seguro na resposta. “Acho que sim. Posso garantir por mim. Se Lula e Jerônimo mandar votar em Manoel da Jega, eu voto em Manoel da Jega”. 

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