Lizzo é denunciada por assédio sexual, agressão e até cárcere privado

Cantora se manifestou nas redes sociais contra as acusações

Da Redação

Lizzo é acusada de destratar funcionários. Crédito: Instagram

Famosa no mundo inteiro por tentar empoderar as mulheres, além de vencer Grammys, a cantora Lizzo, de 35 anos, está entre os assuntos mais comentados nas redes sociais após três ex-dançarinas denunciarem a artista.

No processo que está sendo movido pelas mulheres, Lizzo é acusada de assédio racial, religioso, sexual, além de discriminação, agressão, e até cárcere privado. Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez alegaram que a cantora teria provocado Arianna a “tocar os seios” de uma artista em Amsterdã, segundo a CBS..

Ainda no processo, Lizzo não aceitava que os dançarinos ganhassem peso, pois poderia prejudicar a imagem no palco. Discriminação racial também está no documento. Membros negros do grupo de dança sofreram racismo de outros membros da equipe.

Os salários dos funcionários não eram pagos de forma justa durante a turnê europeia da cantora. Apenas 25% do pagamento foram depositados, segundo as autoras.

Em contrapartida, Lizzo se manifestou nas redes sociais alegando que não iria responder as falsas alegações, mas que estava surpresa com as informações, pois beirava “ultrajantes demais”.

“Essas histórias sensacionalistas vêm de ex-funcionários que já admitiram publicamente que foram informados de que seu comportamento na turnê era inapropriado e pouco profissional.

Como artista, sempre fui muito apaixonada pelo que faço. Eu levo minha música e minhas apresentações a sério porque, no final das contas, só quero lançar a melhor arte que represente a mim e aos meus fãs. Com a paixão vem o trabalho duro e os altos padrões. Às vezes tenho que tomar decisões difíceis, mas nunca é minha intenção fazer alguém se sentir desconfortável ou como se não fosse valorizado como uma parte importante da equipe.

Não estou aqui para ser vista como vítima, mas também sei que não sou a vilã retratada pelas pessoas e pela mídia nos últimos dias. Sou muito aberta com minha sexualidade, mas não posso aceitar ou permitir que as pessoas usem essa abertura para me fazer parecer algo que não sou. Não há nada que eu leve mais a sério do que o respeito que merecemos como mulheres no mundo. Eu sei como é sentir vergonha do corpo diariamente e absolutamente nunca criticaria ou demitiria um funcionário por causa de seu peso.

Estou magoada, mas não vou deixar que o bom trabalho que fiz no mundo seja ofuscado por isso. Quero agradecer a todos que estenderam a mão para me apoiar durante esse período difícil.”

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