— Para mim é uma grande honra poder dar posse à primeira ministra negra da História do TSE. Nós todos conhecemos a competência, inteligência e trabalho da Edilene. Além disso, hoje ela se torna um símbolo de respeito à mulher negra — afirmou.
Lobo, que já atuou para o PT, foi nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho. Ela disputou a vaga com outras duas mulheres, e entra na vaga aberta com a posse de André Ramos Tavares como ministro titular.
Edilene Lobo é mineira, doutora em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A nova ministra substituta também é professora do curso de Direito da Universidade de Itaúna (MG). Além disso, Edilene também atua como docente convidada da pós-graduação em Direito Eleitoral da PUC Minas Virtual e é autora de livros e artigos jurídicos.
A solenidade da nova ministra foi acompanhada por integrantes do governo Lula, como o vice-presidente, Geraldo Alckmin, a ministra de Ciência e Tecnologia Luciana Santos, e do meio jurídico, como o ex-ministro do TSE Carlos Horbach e a ex-ministra Maria Claudia Bucchianeri. O advogado-geral da União, Jorge Messias, também compareceu à cerimônia.
Geralmente protocolar, a posse de Edilene foi concorrida e foi considerada um momento simbólico pelos presentes. Na sala reservada no segundo andar do TSE, lotada, também marcou presença a advogada Vera Lúcia Santana, que vem sendo cotada para a vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF).