Equipe de Petrolina participa em setembro do Campeonato Brasileiro de Paracanoagem
Uma equipe petrolinense com quatro atletas do Núcleo Regional de Canoagem Paralímpica, vai participar do Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2023, de 20 a 24 de setembro próximo, no município de Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
A equipe, única na modalidade no Estado de Pernambuco, é formada pelos atletas Jeanderson de Jesus, que vai disputar nas categorias KL2 e VL2; Jane Cleide, nas categorias KL2 e VL3; Ray Nascimento, na categoria KL3 e Samara Cavalcante, que vai competir nas categorias KL3 e VL3. O evento vai ajudar a definir o 1º Ranking Nacional da Paracanoagem.
O time petrolinense nasceu de uma parceria entre a Associação Petrolinense de Atletismo (APA), Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e Iate Clube, com o patrocínio master da Unimed Vale do São Francisco. De acordo com o professor de Educação Física e coordenador do projeto, Leonardo Trevisan, o objetivo é ficar entre as três melhores equipes do país no evento, que segundo a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), vai reunir mais de 400 atletas.
“Depois que conseguimos o patrocínio master da Unimed Vale do São Francisco, alcançamos objetivos que antes eram apenas sonhos distantes, a exemplo do vice-campeonato por equipes na Copa Brasil de 2022; o campeão brasileiro individual no Campeonato Brasileiro de 2022, na classe KLT2 masculino; a campeã brasileira individual no Campeonato Brasileiro de 2022, na classe KL2 feminino e a medalha de prata na Copa Brasil de 2022, na classe KL2 feminino”, ressaltou.
Leonardo Trevisan lembrou aínda o grande impulso que a modalidade teve na região depois que o projeto foi contemplado no edital de Núcleos Regionais de Canoagem Paralímpica, da Confederação Brasileira de Canoagem, e Petrolina passou a ser um polo de desenvolvimento dessa atividade esportiva inclusiva, de reabilitação, alto rendimento e sem fins lucrativos.
“Um esporte diferenciado, que proporciona prazer, autoestima, liberdade e sensação de capacidade, além de promover a cidadania de pessoas com deficiências e construir uma sociedade mais inclusiva”, concluiu.