“A Polícia Federal vê uma organização criminosa no entorno de Jair Bolsonaro”, diz o JN (vídeo)

O telejornal reforçou que investigadores apuram se o ex-chefe do Executivo federal participou de um grupo criminoso para ‘desviar bens de alto valor destinados ao acervo público’

Tenente-coronel Mauro Cid (roupa verde), Jair Bolsonaro (gravata listrada), William Bonner (apresentador do Jornal Nacional) junto com a apresentadora Renata Vasconcellos
Tenente-coronel Mauro Cid (roupa verde), Jair Bolsonaro (gravata listrada), William Bonner (apresentador do Jornal Nacional) junto com a apresentadora Renata Vasconcellos (Foto: Abr I Reprodução )

Internautas compartilharam nesta sexta-feira (11) pelo Twitter um trecho do Jornal Nacional, apresentado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos. “A Polícia Federal vê uma organização criminosa no entorno de Jair Bolsonaro”, diz ela na abertura do programa. A jornalista afirmou: “você vai ter os detalhes da operação deflagrada pela PF que investiga a suspeita de uma organização criminosa criada no entorno do então presidente Jair Bolsonaro para desviar bens de alto valor destinados ao acervo público”.

A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal a quebra de sigilo fiscal e bancário, mais a realização de interrogatório com Bolsonaro sobre um esquema internacional de venda ilegal de joias e presentes recebidos durante o governo dele.

Policiais federais têm indícios de que os envolvidos no esquema pretendiam ganhar dinheiro ilegalmente com a venda de joias recebidas por governos de outros países. O ex-chefe do Executivo federal e aliados receberam presentes da Arábia Saudita e do Bahrein, dois países do continente asiático. Por lei, produtos dados por outras nações devem pertencer ao Estado brasileiro, e não ser incorporados a patrimônio pessoal.

Nas redes sociais, internautas cobraram a prisão de Bolsonaro. A palavra “ladrão”, em referência ao ex-ocupante do Planalto, já havia ficado entre os assuntos mais comentados na internet.

Perfis criticaram Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet. Usuários da internet lembraram que o pai do militar, o general Mauro Lourena Cid, teve participação no esquema. No caso do ex-esportista, um dos filhos dele, Cristiano Piquet, levou de Orlando para Miami, nos Estados Unidos, algumas joias recebidas pela família Bolsonaro.

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