Cara lisa: Valdemar critica ‘injustiças’ contra Bolsonaro e prisão de ex-assessores

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, divulgou um vídeo no qual critica “injustiças que estão sendo cometidas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e a prisão “indevidas” depois dos atentados do 8 de janeiro, citando as de dois ex-assessores de Bolsonaro.

O cacique do partido disse estar se referindo apenas a quem não quebrou nada e não praticou nenhum crime, mas afirmou que já houve vandalismo no passado e “as punições não foram essas”. As informações são da coluna Radar, da Veja.

“Claro que está errado invadir, quebrar qualquer propriedade, principalmente dos Três Poderes. Então, precisa ter essas punições mesmo, inclusive para quem já fez isso no passado. De qualquer maneira, precisa ser proporcional. Será que está sendo proporcional? É a pergunta que eu faço. As pessoas que estão lá receberam a mesma punição que outras pessoas que já invadiram o Congresso? Não, né, gente?”, questionou.

Ele então citou os exemplos de Max Guilherme e do Sérgio Cordeiro, que foram assessores especiais da Presidência, e estão presos desde o início de maio por ordem do ministro Alexandre de Moraes — pelo caso da fraude em cartões de vacinação, não pelos atentados antidemocráticos.

“Por exemplo, Max Guilherme. Não tem nada, absolutamente nada comprovado que incrimina ele. Ele tem dois filhos autistas, sabiam disso? Proibiram a esposa de vê-lo. Meu Deus! A mesma coisa o Sérgio Cordeiro. Homens como eles continuam presos. Eles trazem algum risco à nação, à sociedade?”, indagou Costa Neto.

“E muita gente que estava lá dentro que facilitou a entrada, que abriu a porta, está solto. Quero fazer um apelo aqui aos nossos deputados, nosso senadores: vamos fazer de tudo para libertar quem foi preso injustamente. Mas quero dizer que continuo acreditando na Justiça. Vamos saber separar o joio do trigo. Quem errou tem que pagar. Mas quem só protestou e estava defendendo o Bolsonaro não pode continuar preso. A lei tem que ser cumprida”, concluiu.

A queixa ocorreu horas depois de a Polícia Federal deflagrar uma operação, autorizada pelo STF, contra integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal por omissão nos eventos relacionados ao 8 de janeiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *