Brasília vive dias de expectativa com o cerco se fechando para Bolsonaro e bolsonaristas

Do blog do Dércio Alcântara 

Tem algo no ar além dos aviões de carreira que decolam e pousam freneticamente no Juscelino Kubitschek. E não é o clima de deserto e umidade baixíssima do cerrado.

O baixo quórum do lançamento do livro do ex-ministro Marcelo Queiroga na biblioteca do Senado, com plateia de 20 gatos pingados e pelo menos a metade implicada na roubalheira tabajara, é o retrato da decadência da extrema direita.

No Congresso, a tropa de choque ainda fiel a Bolsonaro se esforça para fazer o contraponto, mas as narrativas são engolidas pelos fatos dos últimos dias.

Defender o indefensável é difícil mesmo para quem deve o mandato ao ex-presidente e precisa continuar fazendo discurso para a bolha.

A semana que fechou com a prisão do estado maior da PM do DF ainda teve rescaldo hoje, com a entrevista de Bolsonaro ao repórter do Estadão em uma birosca, o marketing dos desesperados de quem quer convencer o que resta dos seus, tomando leite pingado e esfarelando pão na boca.

O cerco se fecha, Mauro Cid e o pai já perceberam que estão sendo abandonados, como foram todos que embarcaram na aventura golpista de um blefador.

Como dizem na Paraíba: caixão e vela preta. Quem quiser pode ir ao enterro e até pegar na alça do caixão. Mas, descer ao túmulo do líder fake é burrice. Game over.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *