Da Revista Veja — Previsto inicialmente para esta semana, o relatório final da CPI do MST deve ser lido na terça-feira da próxima semana, dia 12 de setembro. Entre as conclusões do trabalho devem constar os indiciamento militante da Frente Nacional de Lutas, José Rainha, e do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA).
Um dos principais objetivos da Comissão, denunciar o líder nacional do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile, não será cumprido. A investigação não encontrou provas que materializasse o indiciamento de Stédile, que foi à Câmara depor em 15 de agosto e teve o sigilo quebrado pelo colegiado.
Nesta segunda-feira (4), a CPI escuta diretores do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas, como testemunhas, mas a parte essencial do material necessário para o texto de conclusão da já foi coletada, diz o relator Ricardo Salles (PL-SP).
Pelo cronograma, a CPI tem prazo para funcionar até 14 de setembro. Até lá, deputados da oposição esperam fechar o cerco ao governo.