Leonard Mack foi preso em 1975, em Greenburgh, estado de Nova York, após o estupro de uma adolescente que ia de casa para a escola com outra jovem. A polícia havia anunciado a busca por um suspeito negro, em um bairro de maioria branca.
Após uma campanha da organização Innocence Project, exames de DNA que não estavam disponíveis na época dos fatos “descartaram de forma conclusiva o senhor Mack como perpetrador e identificaram um agressor sexual condenado, que agora confessou o estupro”, informou o gabinete do promotor do condado de Westchester.
“É a condenação errônea mais longa da história dos Estados Unidos conhecida pela Innocence Project a ser revogada por um exame de DNA”, assinalou o gabinete do promotor distrital, que ressaltou “a força inabalável de Mack, que lutou por quase 50 anos para limpar seu nome”.
Apesar de os negros representarem apenas 13,6% da população americana, mais de metade das 3.300 pessoas cujas sentenças foram revogadas entre 1989 e 2022 eram negras.
“Finalmente estou livre”, reagiu Mack, em uma breve declaração.