MC Poze do Rodo chamou atenção nas redes sociais nesta quarta-feira (6) depois por causa de um vídeo em que aparece numa concessionária de automóveis no Rio de Janeiro, vestindo apenas um short de tactel, sem camisa e descalço, com uma pesada corrente de ouro pendurada no pescoço. O músico comprou um BMW X6, atualmente com preço de R$ 1,1 milhão.
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No mesmo dia, Poze anunciou o nascimento de sua quarta filha, Jade. A mãe é Isabelly Pereira. Ele também é pai de Julia, de 4 anos, de Miguel, de 3, e de Laura, de 1 ano. Os três são frutos do relacionamento do cantor com Vivi Noronha. Ele também espera um quinto filho, como anunciou nas redes sociais em agosto, da influenciadora Myllena Rocha.
Com quase 12 milhões de seguidores no Instagram e quase 6 milhões de ouvintes mensais no Spotify, Poze do Rodo mora em uma casa de dois andares, com piscina, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro.
De onde vem a fortuna do funkeiro?
Marlon Brandon Coelho Couto Silva, o MC Poze do Rodo, tem 24 anos e nasceu na Comunidade do Rodo, localizada em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ainda adolescente, ele se envolveu com o tráfico de drogas, experiência que afirma ter largado pela música. Sua realidade e a da comunidade em que cresceu, no entanto, estiveram presentes nas suas canções, algo que, por vezes, causou controvérsia.
Poze do Rodo estourou em 2019, quando já tinha um cachê de R$ 20 mil por show, o que chegava a somar R$ 240 mil por mês. De lá para cá, ele se manteve entre os funkeiros mais badalados da cena nacional, lançando faixas de sucesso, como “Vida louca”, e participando de diversos feats, com nomes como MC Kevin o Chris, DJ Gabriel do Borel, MC Hariel, Xamã e Ferrugem. No ano passado, Poze lançou seu primeiro EP, intitulado “O sábio”.
Em agosto de 2023, quando a Funarj decidiu cancelar um show do artista dentro do projeto “Fim de tarde”, foi revelado que seu cachê seria de R$ 40 mil por um show.
O show teria sido cancelado após a pressão de deputados bolsonaristas e conservadores que integram a Assembleia Legislativa do Rio. Os parlamentares argumentaram que Poze faz apologia ao crime organizado em suas músicas e que haveria uma contradição na sua contratação por um órgão do estado.