Por André Beltrão
Mais de 10 anos depois surgem novas provas do Caso Ricardo Antunes X Antônio Lavareda que desmontam a narrativa do marqueteiro e ex-sócio de Duda Mendonça. O jornalista pernambucano foi preso no dia eleição (05 de Outubro) de 2010. Pela lei, ninguém pode ser preso nesse dia.
E foi condenado em 2016 a 6 anos e quatro meses de prisão e acusado de ter tentado fazer uma extorsão de R$ 2 milhões de reais. Além disso, Antunes, ficou quase seis meses no cotel, preso preventivamente, numa decisão da juiza da sexta vara criminal, Sandra Beltrão.
A decisão foi bastante contestada já que o jornalista tinha residência fixa, profissão definida e era réu primário, condições para que não ficasse nem um dia se quer atrás das grades. “A prisão de um jornalista, em plena democracia, foi um ato arbitrário e uma armação clara que somente a justiça pernambucana não viu ou não quis ver”, disse o professor e jornalista Talis Andrade que, na época do fato, fez várias matérias denunciando a perseguição política e tentativa de deslegitimação, ante algumas matérias do jornalista.
A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) também deu nota de solidariedade. Em Pernambuco, apenas o jornalista e blogueiro, Jamildo Melo, tratou do caso. Existem fortes indícios que a armação contou com a conivência de muita gente poderosa. O chamado “flagrante preparado” não serve como prova, de acordo com, e o jornalista já deveria ter ganho o caso antes do processo subir para o STF, onde aguarda julgamento.
A farsa do crime que nunca existiu começou a ser desmontada com áudios do próprio Geraldo Cisneiros que circulou em um grupo de WhatsApp no final dessa semana. Nosso Blog também conseguiu o mesmo.
Ex-vereador de Jaboatão e muito ligado ao ex-governador e senador Jarbas Vasconcelos, Geraldinho, como é chamado, também era bastante íntimo do sociólogo.
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