Quando falham a educação e a ética – método de combinar como podemos conviver melhor – resta a aplicação da lei mais severa para correção de comportamento chulo, como o de alunos paulistas simulando masturbação.
A grotesca cena foi distribuída em longo alcance, pelos mecanismos de internet, observando-se estudantes homens nus supostamente sacudindo membros em ação inconveniente e indigna de matriculados em curso superior.
Como primeiro gravame, conforme repudiou o Ministério das Mulheres, são os ditos libertinos aprendizes de medicina, a despeito do desprezo demonstrado na exibição de baixíssima empatia, apropriada ao diagnóstico de psicopatas.
O segundo qualificador para o crime de exposição de corpos em perspectiva acintosa de misoginia é o fato de ter sido protagonizado por juventude paulista, portanto, dotada de maiores recursos visando dar exemplo de boa formação.
A nódoa vai para a Universidade Santo Amaro (Unisa), em campeonato de vôlei feminino invadido por surpreendente vitupério, descartando-se inclinação anarquista e libertária, ao contrário, a estupidez e o descaro prevalecem.
A idiotice sinaliza a necessária atuação dos órgãos punitivos e repressores por configurar evidente violência de gênero, a ser enquadrada no código penal civil, levando seus autores às barras das correspondentes cortes.
A violência simbólica de exaltação a precários cilindros, em sua imoral flacidez egóica, terá a resposta proporcional das autoridades, de acordo com a União Nacional dos Estudantes (UNE), ao entrar em modo resposta rápida.
A desfaçatez do vil coletivo, apesar da óbvia parvoíce, passou ao largo do juízo de valor dos líderes da associação atlética acadêmica à qual pertencem os desmiolados, pois reservaram-se a reafirmar rejeição ao abuso – nada além.
Para um país no qual tem-se a média de um estupro a cada sete minutos, e feminicídio de seis em seis horas, a estrepolia soa descabida, em gesto abominável e desabonador dos próprios falos falsamente exacerbados.