Operação Trapiche: Brasileiro alvo da PF diz que negou trabalho para ‘sequestrar e matar’
O depoente preso na Operação Trapiche afirmou que recebeu no Líbano de um suposto chefe do Hezbollah a proposta sobre o cometimento de crimes
Ao chegar em Beirute, foi orientado a pegar um táxi no aeroporto e ir para um hotel. Ele afirmou que as orientações eram enviadas por WhatsApp de um número de celular do Paraguai. No dia seguinte, um homem o buscou no local e o colocou em um carro com motorista. Ele afirmou que, neste momento, recebeu orientações para um “encontro com o chefe”. O suspeito afirmou que os dois homens estavam armados.
Pelo depoimento do brasileiro, o suposto chefe do Hezbollah disse que o trabalho “não era uma atividade limpa” e que precisava de gente capaz de “matar e sequestrar”. Ao ser levado ao aeroporto para voltar ao Brasil, o homem afirmou ter sido avisado que poderia sofrer consequências muito graves “caso os traísse”.