Além disso, ondas de calor mais frequentes podem levar a uma maior insegurança alimentar e propagação de doenças transmitidas por mosquitos. Segundo as estimativas, 2023 será o ano mais quente registrado na história.
O secretário-geral da ONU enfatizou que a humanidade enfrenta um futuro intolerável com os impactos das mudanças climáticas.
Riscos das temperaturas extremas
O calor excessivo pode ser prejudicial à saúde, causando desidratação, tontura, náuseas, confusão mental, convulsões e até a morte, especialmente em idosos, crianças e pessoas com comorbidades.
Em 2019, 356 mil mortes foram atribuídas ao calor extremo em todo o mundo. Dados da ONU mostram que entre 2000 e 2019, o calor causou cerca de 489 mil mortes por ano, sendo 45% na Ásia e 36% na Europa.
Nos Estados Unidos, o calor extremo é mais mortal do que furacões, tornados e enchentes combinados, causando mais vítimas na maioria dos anos.