Motorista e auxiliar de van escolar na qual menino morreu são soltos pela Justiça
O motorista Flávio Robson Benes, 45, e a auxiliar dele, a esposa Luciana Coelho Graft, 44, responsáveis pelo transporte escolar de crianças, conseguiram liberdade provisória depois de passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (15), em São Paulo. O casal foi preso em flagrante por homicídio doloso após um menino de 2 anos morrer por ser esquecido dentro de uma van.
A informação da soltura do casal foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para a Folha de São Paulo. Ainda não há informações se eles apresentaram advogado.
Entre as determinações, Flávio e Luciana foram suspensos do exercício da atividade profissional de transporte escolar de crianças e adolescentes. Conforme a decisão, os suspeitos devem entregar à Justiça a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em até 24 horas.
O TJSP também determinou que ambos devem comparecer ao tribunal todo mês, precisam ficar recolhidos em casa em dias de folga e no período noturno (das 22h às 6h) e não podem manter contato, por qualquer meio, com testemunhas e familiares da vítima. Eles ainda estão proibidos de sair de São Paulo por mais de oito dias sem comunicação prévia.
Relembre o caso
O pequeno Apollo Gabriel Rodrigues, de 2 anos, morreu na tarde de terça-feira (14) após ser esquecido dentro da van escolar responsável pelo seu transporte para a creche. O menino ficou ao menos oito horas dentro do veículo e só foi encontrado por volta das 15h30 pelo motorista.
A vítima estava desmaiada e foi encaminhada ao hospital Municipal Vereador José Storopolli, onde foi confirmada a morte.