Um jogador do Jacuipense foi agredido por um árbitro de futebol. A situação ocorreu na última quarta-feira, 13, durante a disputa da final da Copa Primavera Sub-13, na Arena Parque Santiago, em Salvador. Na ocasião, o Bahia venceu por 2 a 0.
Após o apito final da partida contra o Bahia, o adolescente de 14 anos, que é capitão do time, se dirigiu a equipe de arbitragem e foi surpreendido com um tapa no rosto desferido pelo juiz da partida. A situação causou revolta nos atletas.
Na confusão, os pais invadiram o campo e foram tirar satisfações com o árbitro, que se acuou em um dos bancos de reservas do lado contrário. Membros das comissões técnicas tanto do Bahia quanto do Jacuipense tentaram de alguma forma apartar a confusão.
Revoltado, um pai de um jogador do Bahia, que é policial militar, foi até a parte dos árbitros, sacou uma arma e atirou para cima. A 26ª CIPM de Brotas foi acionada. Ao final, todos os envolvidos foram encaminhados a a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), onde o pai registrou um boletim de ocorrência.
Em entrevista a TV Bahia, o pai do menino, Marcos Baiano, estava nas arquibancadas e viu tudo de perto. Indignado, ele espera a punição do profissional.
“A gente fica chateado, porque colocamos nosso filho para realizar o sonho de ser jogador de futebol, quando vamos presenciar a partida, a gente vê um árbitro fazendo o que ele fez. Um árbitro tem que apitar educando e orientando os meninos e não fazer o que ele fez com meu filho. Falaram que foi mentira, mas tem foto e vídeos dele batendo no menino. Isso e muito chato e revoltante.”, contou.
O jovem agredido alegou que foi reclamar com o árbitro do jogo e que o profissional o intimidou durante a partida e até pouco antes do ato violento ocorrer.
“Eu me senti mal. Não esperava tomar um tapa na cara do juiz”, resumiu o jovem.
Confira a nota de repúdio publicada pelo Jacuipense: