“O que está em marcha na Argentina é um golpe de estado”, diz Rui Costa Pimenta

Presidente do PCO avalia que o plano de Javier Milei representa uma “guerra econômica contra a população”

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasi247 | Reuters)

Na sua mais recente entrevista à TV 247, Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), fez declarações contundentes sobre a situação política na Argentina, alertando para o que ele considera ser um golpe de estado em andamento no país vizinho. Pimenta também abordou a guerra econômica em curso, as implicações dessa crise para os trabalhadores argentinos e o possível impacto no Brasil.

Uma das declarações mais marcantes de Rui Costa Pimenta durante a entrevista foi sua afirmação de que “o que está em marcha na Argentina é um golpe de estado”. Ele sustentou essa afirmação ao se referir ao pacote de medidas econômicas proposto pelo presidente argentino, Javier Gerardo Milei, que visa arrochar os salários dos trabalhadores. Pimenta argumentou que essas medidas representam, na verdade, uma “guerra econômica contra a população e contra os trabalhadores, em nome dos banqueiros internacionais.”

Rui Costa Pimenta também expressou sua preocupação com o papel que Milei desempenha nesse contexto. Ele afirmou que Milei representa “um plano do imperialismo” na América Latina, argumentando que as políticas econômicas propostas pelo presidente argentino beneficiam os interesses das potências estrangeiras em detrimento da soberania e do bem-estar do povo argentino.

Além de suas preocupações com a Argentina, Pimenta não deixou de mencionar o Brasil. Ele fez uma declaração incisiva afirmando que “os imperialistas são piratas, eles querem roubar o Brasil.” Essa afirmação reflete a visão de Pimenta de que as potências estrangeiras estão interessadas em explorar os recursos e a economia brasileira para seus próprios benefícios.

Pimenta também enfatizou a importância de esperar pela reação do povo argentino diante dessas mudanças políticas e econômicas. Ele acredita que a população é a chave para determinar o futuro do país e que a mobilização popular desempenhará um papel fundamental na resistência a possíveis ameaças à democracia. Assista:

 

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