Do Poder360
Ao final do 1º ano do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 32% dos eleitores católicos afirmam que a administração petista é “pior” que a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O percentual oscilou 4 pontos percentuais para cima desde janeiro, na margem de erro deste estrato na pesquisa. Os dados são da pesquisa PoderData, realizada de 16 a 18 de dezembro de 2023.
A taxa dos que declaram preferência pelo governo Lula teve leves oscilações durante o ano, mas encerra 2023 só 1 ponto percentual abaixo da registrada em janeiro. Em dezembro, 58% dos fiéis da igreja romana dizem considerar a administração do atual chefe do Executivo “melhor” que a de Bolsonaro. Eram 59% em janeiro. O menor percentual foi alcançado em abril, 53%.
A comparação com o governo anterior é mais favorável no eleitorado católico do que no estrato total da pesquisa. Na população em geral, a administração do atual chefe do Executivo é considerada “melhor” do que a de Jair Bolsonaro por 49% – 9 pontos percentuais a menos. A taxa negativa, os que consideram “pior”, é 6 pontos percentuais mais alta que dentre os fiéis católicos: 38%.
Apesar da forte penetração de Lula no grupo religioso, esta rodada do PoderData mostrou que a aprovação ao governo nesse estrato específico caiu 6 pontos percentuais ao longo do ano. Iniciou o mandato em 62% e finaliza o 1º ano em 56%.
Os eleitores que se identificam como católicos historicamente apresentam maior predileção pelo governo Lula que o eleitorado que se identifica como evangélico. Dentre o eleitorado evangélico, a taxa dos que consideram a administração petista “melhor” que a gestão anterior cai para 30%.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 16 a 18 de dezembro de 2023, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 244 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro no estrato geral da pesquisa é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.