Nikolas é massacrado na internet por veto a verbas para combate a enchentes em BH: “culpado por esse sofrimento”

Perfis de esquerda responsabilizam deputado por veto a verbas para combate a enchentes na capital mineira

Na esteira dos estragos causados pelo temporal que assolou Belo Horizonte (MG), perfis de esquerda utilizaram as redes sociais para apontar o dedo ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), culpando-o pela falta de verbas destinadas ao combate a enchentes na cidade. As críticas remontam a um episódio de 2021, quando o então vereador votou contra um projeto do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) que buscava financiamento para iniciativas visando reduzir riscos de inundações, destaca o jornal O Globo.

Na ocasião, o Programa de Redução de Riscos de Inundações e Melhorias Urbanas na Bacia do Ribeirão Isidoro, na região norte de Belo Horizonte, foi rejeitado por apenas um voto. Nikolas, opositor na época, não apenas votou contra, mas também utilizou suas redes sociais para criticar o texto do prefeito Kalil. A proposta incluía a destinação de U$ 160 milhões (aproximadamente R$ 780 milhões, em valores atuais) para a urbanização de áreas de risco nas bacias hidrográficas da cidade.

As críticas nas redes sociais ressurgiram após o recente episódio de enchentes na capital mineira. Usuários da internet relembraram os eventos de 2021 e culparam o deputado bolsonarista pelos estragos da chuva em 2024.  Adversário político na Câmara, o deputado federal André Janones (AVANTE-MG) uniu-se ao coro de críticos, responsabilizando o deputado do PL pelo caos em Belo Horizonte. Em um post, Janones divulgou um vídeo de uma família afetada pelas enchentes, afirmando: “Essa é a consequência da imaturidade política do Nikolas Ferreira, ele é culpado por esse sofrimento”.

Esta não é a primeira vez que o tema ganha destaque nas redes sociais, já que em janeiro de 2022, durante outra série de temporais, perfis de esquerda também criticaram o voto do parlamentar bolsonarista. Nikolas se defendeu, alegando que o empréstimo não se destinaria à região da Avenida Vilarinho, em Venda Nova. No entanto, os críticos destacam que o projeto se referia diretamente à Bacia do Isidoro, incluindo o córrego Vilarinho.

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