Direita busca se fortalecer nas eleições municipais já de olho em 2026

Do Poder360 – Os partidos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram nesta 4ª feira (24.jan.2024) para discutir estratégias para o ano de 2024 e definir quais serão as diretrizes que os deputados e senadores deverão seguir.

O Poder360 apurou que o plano definido no encontro inclui diminuir a tensão com o STF (Supremo Tribunal Federal), evitar a prisão de Jair Bolsonaro (PL), tornar o ex-presidente elegível e manter o embate direto com o PT.

No Congresso, o objetivo da oposição é gastar mais energia na produção de propostas de preservação das prerrogativas do Legislativo e aperfeiçoamento das leis sobre a delimitação de atuação dos Três Poderes. A avaliação feita durante a reunião é que o grupo não tem instrumentos e nem força para coibir a atuação do STF (Supremo Tribunal Federal).

O ex-presidente Jair Bolsonaro, principal nome da direita.

Chegou-se a conclusão de que é preciso ser menos reativo publicamente e raciocinar mais, definindo quais discussões devem ser de fato abraçadas pela oposição.

Na reunião, uma das diretrizes acordadas é mirar nas eleições municipais deste ano, já de olho no cenário eleitoral de 2026. A meta do grupo é fortalecer a direita, para chegar com musculatura política e competitividade.

O principal objetivo é conseguir tornar Bolsonaro elegível para disputar a Presidência novamente. O ex-chefe do Executivo está inelegível até 2030. Em 30 de junho de 2023, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o condenou, por 5 votos a 2, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Há preocupação também com uma eventual prisão do ex-presidente. Por isso, o plano é evitar atritos com a Justiça.

No debate político, ficou acordado que é necessário evitar qualquer conflito que não seja com o PT (Partido dos Trabalhadores). Na visão do grupo político, é preciso manter a polarização em alta para 2026.

Foi decidido também que o grupo vai procurar os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para buscar um consenso em torno das garantias mínimas de proteção ao exercício do mandato.

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