A chegada de dois homens ao salão acende o alerta em Carlos (nome fictício). Há 11 anos, a visita é feita todo sábado, sempre ao fim da tarde. Ele se aproxima do caixa, recolhe R$ 20 e espera a entrada de um dos rapazes. “Boa tarde. É segurança”, avisa o sujeito. O cabeleireiro entrega a quantia e se despede, sem demorar em conversas. Uma semana depois, acontecerá o mesmo, assim como a perda de R$ 80 todo mês no pequeno estabelecimento em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.