O edital exige que a empresa vencedora seja associada à Ampro (Associação de Marketing Promocional), o que, segundo a denúncia ao Ministério Público de Contas, configura direcionamento e tira o caráter competitivo da concorrência.
Diante da iniciativa do Ministério Público de Contas, a Alepe adiou de hoje, sexta-feira, com o Recife já em pleno carnaval, para o próximo dia 29, a abertura dos envelopes das empresas concorrentes.
O texto do edital 060/2023 da Alepe diz que o objeto da licitação é “prestação de serviços de prospecção, concepção, planejamento, desenvolvimento. formatação, organização, coordenação, execução e avaliação de ações promocionais, eventos e ações de patrocínio, caracterizados como de maior complexidade de concepção e produção, com viabilização de infraestrutura e fornecimento de apoio logístico”.
Recentemente, outra contratação da Alepe foi alvo de denúncia. O Blog de Jamildo (aqui a gente posta o crédito) informou que a Alepe contratou, por R$ 4,9 milhões, 145 office boys da empresa Shalon Serviços de Conservação, sem concorrência. A contratação foi feita por adesão (pegando carona) a ato de registro de preços da Prefeitura do Recife.
O Outro Lado
Procurada, a assessoria de comunicação não retornou até o fechamento dessa edição. Essa matéria poderá ser atualizada.
Confira os documentos sobre o edital da Alepe em investigação obtidos com exclusividade pelo blog: