Capítulo 21
Neto de Miguel Arraes, Eduardo Campos (PSB) chegou ao Governo de Pernambuco em 2007 transformando-se num verdadeiro “azarão” da campanha em 2006, que começou polarizada entre o governador Mendonça Filho (DEM), que disputava a reeleição, e o ex-ministro Humberto Costa (PT). “Azarão” porque quase não pontuava nas pesquisas, depois de transformar um “limão numa limonada” sua passagem no Ministério da Ciência e Tecnologia, pasta extremamente técnica e sem expressão.
Sabido, visionário e obstinado, Eduardo tentou combinar a herança eleitoral deixada pelo avô com a imagem de amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apoiado nesses dois pilares, fez um guia eleitoral inteligente, ganhou aderência e soube explorar o vácuo aberto no campo da oposição depois do enfraquecimento de Humberto Costa, acusado em plena campanha como um dos principais responsáveis pelo escândalo apelidado de “Máfia dos vampiros”.
Foi resultado de uma operação da Polícia Federal dois anos antes, em 2004, quando Humberto era ministro da Saúde. Segundo se apurou, uma organização criminosa formada por três empresas, criada em 1998, fazia acordos para garantir a divisão do mercado de hemoderivados, envolvendo empresários com funcionários do Ministério da Saúde e parlamentares. O escândalo feriu de morte a candidatura de Humberto, abrindo a porteira para o crescimento inesperado da alternativa Eduardo Campos.
No primeiro turno, o presidente Lula manifestou apoio para os dois candidatos que serviram ao seu Governo – Humberto e Eduardo. Tal posicionamento foi encarado pelos críticos políticos como uma estratégia dos partidos de esquerda para quebrar a hegemonia do ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que apoiava a reeleição de Mendonça Filho (PFL), governador que assumiu o poder após Jarbas renunciar em abril de 2006, para disputar uma vaga de senador, visando a levar as eleições estaduais para o segundo turno.
Eduardo Campos iniciou a campanha eleitoral, de acordo com as pesquisas eleitorais, na terceira colocação. Mas a coligação que apoiava Mendonça Filho utilizou extensivamente denúncias de corrupção que pesavam sob Humberto. Os aliados de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos acreditavam que os votos dos potenciais eleitores de Humberto poderiam migrar naturalmente para Mendonça.
Afirmavam que, mesmo as eleições sendo levadas para um segundo turno, o candidato Eduardo Campos seria um alvo mais fácil para ser atacado na campanha por causa do seu envolvimento, como secretário da Fazenda, nas operações dos precatórios no último governo de Miguel Arraes. Não contavam que Eduardo e o governo do avô fossem inocentados sobre o caso na justiça, em última instância.
No segundo turno, Humberto Costa, que saiu da campanha do primeiro turno na terceira colocação, manifestou de imediato apoio a Eduardo Campos. O candidato do PSB conseguiu aglutinar em seu palanque quase todas as forças sociais e partidos opositores a Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos. Mendonça Filho, o mais votado no primeiro turno, murchou no segundo turno, a ponto de, abertas as urnas, Eduardo abrir uma frente de mais de 1 milhão de votos. Teve 2.623.297 votos contra 1.390.273 de Mendonça, 65,36% e 34,64% dos votos válidos, respectivamente.
Eduardo, entretanto, não puxou o seu candidato a senador, Luciano Siqueira, do PCdoB, derrotado por Jarbas Vasconcelos, que teve mais de dois milhões de votos, 56,13% dos votos válidos contra 23,1% de Siqueira. Na chegada ao poder, o principal mote do Governo de Eduardo foi a segurança pública. Criou o Pacto pela Vida, programa que reduziu o número de homicídios no Estado, apresentando uma queda de 39,10% desde o seu início.
Além disso, 88 municípios pernambucanos chegaram a uma taxa de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) menor que a média nacional, que é de 27,1 por 100 mil habitantes. A redução também ocorreu com crimes como roubos e furtos. Entre 2007 e 2013, houve uma diminuição de 30,3% neste tipo de delito no Estado. Obstinado, Eduardo criou um sistema de monitoramento do seu governo, dando ênfase ao Pacto pela Vida, programa premiado pela ONU – Organização Das Nações Unidas.
Reeleito em 2010, Eduardo derrotou Jarbas Vasconcelos por mais de 1 milhão de votos, repetindo a façanha na primeira disputa contra Mendonça. Na primeira gestão, além do Pacto pela Vida, referência internacional de sucesso, teve o apoio decisivo do presidente Lula para projetos e obras estruturadoras, como a ferrovia Transnordestina, a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima, a fábrica de hemoderivados Hemobrás e a recuperação da BR-101, contribuindo para aumentar a sua popularidade.
Durante a sua gestão, Eduardo também colocou as contas públicas na internet com o Portal da Transparência do Estado, considerado pela ONG Transparência Brasil o segundo melhor do País, entre os vinte e seis estados da federação e o Distrito Federal. Pernambuco cresceu acima da média nacional (3,5% em 2009) e os investimentos foram de mais de R$ 2,4 bilhões em 2009, contra média histórica de R$ 600 milhões/ano. A administração foi premiada pelo Movimento Brasil Competitivo.
Nascido no Recife em 1965, Eduardo Henrique Accioly Campos entrou na faculdade aos 16 anos e formou-se aos 20 como aluno laureado e orador da turma. Começou sua militância política ainda na universidade, como presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia, em 1985. Em 1986, trocou a possibilidade de um mestrado nos EUA pela participação na campanha que levou Miguel Arraes de volta ao Palácio das Princesas, tornando-se chefe de gabinete, janela aberta para a sua vida pública de extraordinário sucesso.
Na reeleição em 2010, humilhou Jarbas com uma frente superior a 2 milhões de votos – Na disputa pela reeleição em 2010, Eduardo Campos, ao esmagar Jarbas Vasconcelos nas urnas por uma diferença superior a dois milhões de votos, se vingou da derrota histórica sofrida pelo seu avô Miguel Arraes na eleição de 1998, vencida pelo mesmo Jarbas por uma diferença de mais de 1 milhão de votos. Cravou a vitória mais elástica do País. Nunca se viu uma eleição tão festejada. O governador deve ao avô o início da sua carreira política. Ele ocupou cargos de confiança quando Arraes governou Pernambuco (1987-1990 e 1995-1998). Eduardo teve o apoio do presidente Lula, de quem foi ministro da Ciência e Tecnologia até 2005. Em sua campanha, destacou as obras federais, como a refinaria e o estaleiro erguidos no complexo portuário de Suape. Durante a campanha, Eduardo, embalado por uma alta popularidade, prometeu preservar os projetos de sucesso de seu primeiro governo, construiu uma ampla base de apoio (contando inclusive com membros do PSDB, partido não alinhado ao PSB) e associou fortemente sua imagem à do presidente Lula. Seu prestígio, porém, foi atacado diversas vezes pelos adversários durante a disputa. Jarbas, por exemplo, criticou o pessebista por sua atuação durante as enchentes que castigaram Pernambuco em meados do ano, matando dezenas de pessoas e deixando milhares de desabrigados (Eduardo, na época, virou notícia por não haver equipado o Estado com radares capazes de prever grandes tempestades). Também acusou o rival de, quando governador, haver realizado repasses estaduais a prefeitos em troca de apoio político – o que o socialista negou. Com a vitória tranquila nas urnas, o pessebista foi apontado como um dos novos grandes líderes da esquerda no país.
Três novos grandes hospitais, uma revolução nunca vista na área de saúde – Além do bem-sucedido Pacto Pela Vida, Eduardo Campos cumpriu outra grande promessa de campanha: a construção de três grandes hospitais de alta complexidade e reformou os que já existiam. O Miguel Arraes, em Paulista, inaugurado em 15 de dezembro de 2009, foi o primeiro grande hospital de trauma construído na Região Metropolitana do Recife, oferecendo serviços de emergência 24 horas em traumato-ortopedia, clínica médica e cirurgia geral. No ano seguinte, no dia primeiro de julho, foi inaugurado o Hospital Dom Helder, no Cabo de Santo Agostinho, com serviços de clínica médica, cardiologia clínica e cirúrgica e traumato-ortopedia. Um ano depois, em 8 de dezembro, foi entregue o Hospital Pelópidas Silveira, na Zona Oeste do Recife, o primeiro do SUS a oferecer assistência médica nas especialidades de neurologia, neurocirurgia e cardiologia. Fez ainda 14 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e 13 escolas técnicas em todas as regiões do Estado. A administração de Eduardo Campos foi reconhecida como uma das mais eficazes do País e premiada pelo “Movimento Brasil Competitivo”. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano. Em 2010, por duas vezes ocupou o primeiro lugar no Ranking de Governadores do Instituto Datafolha de Pesquisas, chegando ao índice de 80% de aprovação entre os pernambucanos.
Campanhas majoritárias começaram com uma derrota para prefeito do Recife – A trajetória de Eduardo Campos teve espinhos na largada. Em 1992, disputou na primeira eleição majoritária que disputou, para Prefeitura do Recife, teve um desempenho pífio, ficando em quinto lugar, atrás, respectivamente, de Jarbas Vasconcelos, Humberto Costa, André de Paula e Newton Carneiro. Em 1994, foi eleito deputado federal com 133 mil votos, mas pediu licença do cargo para integrar o Governo de Miguel Arraes, assumindo a Secretaria da Fazenda, ficando no cargo de 1995 a 1998. Neste último ano, voltou a disputar um novo mandato de deputado federal e atingiu o número recorde de 173. 657 votos, a maior votação no Estado. Em 2002, pela terceira vez no Congresso Nacional, ganhou destaque e reconhecimento como articulador do governo Lula nas reformas da Previdência e Tributária. Por três anos consecutivos, esteve na lista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) entre os cem parlamentares mais influentes do Congresso. No decorrer de sua vida pública no Congresso Nacional, participou de várias CPIs, como a de Roubo de Cargas e a do Futebol Brasileiro (Nike/CBF). Nesta última, atuou como sub-relator, onde denunciou o tráfico de crianças brasileiras para o exterior, fato que teve ampla repercussão na imprensa nacional e internacional. Como deputado federal, Eduardo foi ainda presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural Brasileiro, criada por sua iniciativa em 13 de junho de 2000. A Frente teve natureza suprapartidária e representou, em toda a história do Brasil, a primeira intervenção do Parlamento Nacional no setor. Eduardo também foi autor de vários projetos de lei, entre eles, o que prevê um diferencial no FPM para as cidades brasileiras que possuam acervo tombado pelo IPHAN; o do uso dos recursos do FGTS para pagamento de curso superior do trabalhador e seus dependentes; o que tipifica o sequestro-relâmpago como crime no código penal; e o da Responsabilidade Social, que exige do Governo a publicação do mapa de exclusão social, afirmando seu compromisso com os mais carentes.
Absolvido pelo Supremo no Escândalo dos Precatórios – Na Secretaria da Fazenda, Eduardo levou o avô Miguel Arraes a se envolver no Escândalo dos Precatórios, esquema de fraudes com títulos públicos que provocou prejuízos de R$ 3 bilhões aos cofres públicos em Pernambuco e outros Estados, como São Paulo e Santa Catarina. Só em Pernambuco, o rombo foi da ordem de R$ 480 milhões. A CPI dos Precatórios descobriu que Eduardo assinou documentos que permitiram o golpe financeiro e constatou que, como secretário, tinha conhecimento de toda a operação, permitindo o negócio lesivo ao Estado. A papelada descreve como foi criada a fraude em Pernambuco e depois exportada a outros estados com a ajuda do deputado federal Paulo Maluf (PP). O esquema aproveitou uma brecha de uma Emenda Constitucional de 1993. Ela abriu uma exceção para a emissão de títulos destinados ao pagamento das dívidas resultantes de sentenças judiciais. O esquema começava com a emissão de títulos públicos em valores muito acima das dívidas reais. O segundo passo era vender esses papéis supervalorizados com grandes descontos a um banco privado. O terceiro passo era combinar com laranjas a negociação sucessiva dos títulos. Eles realizavam compras e vendas no mesmo dia (operações conhecidas como day trade) a preços crescentes. Isso permitia ganhos imediatos aos participantes, pois quem comprava revendia a um valor maior seguinte da cadeia. Bastava a esse último comprador pagar pelo título menos do que o governo pagaria ao saldar a dívida para ter lucro também. Na negociação dos títulos públicos de Pernambuco, os lucros foram para os doleiros. Como secretário da Fazenda, Eduardo emitiu, entre junho e novembro de 1996, R$ 480 milhões em títulos estaduais. O objetivo alegado era que o governo pernambucano precisava captar dinheiro no mercado para os débitos pendentes. O Banco Vetor foi o primeiro a comprar os títulos, com descontos de quase 50%. A escolha desse banco foi feita sem licitação, sob o argumento da notória especialização. A CPI quebrou o sigilo bancário, fiscal e telefônico de diretores de 24 empresas, cinco bancos e 18 distribuidoras e corretoras. Em dezembro de 2009, o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) condenou Eduardo e diretores das corretoras ao crime de infração grave e eles foram proibidos de exercer cargos de direção na administração de instituições fiscalizadas pelo Banco Central como os bancos públicos e privados. Em 2003, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou as denúncias do Ministério Público Federal que responsabilizavam Eduardo Campos e Miguel Arraes no Escândalo dos Precatórios. O parlamentar foi absolvido e não há possibilidade de recurso. No entendimento do STF, a denúncia não apresentou dados suficientes para concluir pela participação do acusado nos crimes apontados no inquérito do Ministério Público.
Antes de morrer numa queda de avião, pondo fim ao sonho de virar presidente, a frase que se eternizou: “Não vamos desistir do Brasil” – Em 2013, já de olho na Presidência da República, animado com a performance de governador mais popular do País, Eduardo anunciou o rompimento com o Governo Dilma, saindo da base aliada junto com seus correligionários, orientando-os a entregarem os cargos de confiança nos vários escalões. Um ano antes, havia testado a sua força, elegendo Geraldo Júlio prefeito do Recife, o que representou o fim da era do PT na gestão municipal da capital, que havia começado por João Paulo em 2001.Geraldo derrotou João da Costa, que havia sido eleito por João Paulo, sem, no entanto, ter o seu apoio por causa do rompimento antes mesmo da posse de Costa. No mesmo período, Eduardo se aproximou do antigo adversário Jarbas Vasconcelos e ampliou o leque de alianças com partidos da centro-direita. Entre os motivos do rompimento com Dilma, Eduardo apontou a manutenção da aliança do governo com setores políticos tradicionais, entre os quais com o PMDB, mesmo estando na esfera estadual aliado a Jarbas e de outras forças de centro-direita como o PP (Partido Progressista). Aproximou-se de Marina Silva, a quem convenceu para ser vice na sua chapa ao Planalto, anunciada em abril de 2014. A partir daí, começou a percorrer o País. Convidado a dar uma entrevista ao vivo na bancada do jornal nacional, da TV-Globo, teve um desempenho além da expectativa, deixando uma frase que se perpetuou: “Não vamos desistir do Brasil”. Não sabia Eduardo que seria a última entrevista em vida. A aeronave que decolou com ele e mais cinco pessoas no dia seguinte, saindo do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino à Base Aérea de Santos, em Guarujá, no litoral de São Paulo, arremeteu devido ao mau tempo e, pouco tempo depois, perdeu o contato com o controle de tráfego aéreo, vindo a cair. No acidente, um dia após Eduardo completar 49 anos de idade, também morreram o fotógrafo Alexandre Severo e Silva; o jornalista Carlos Augusto Leal Filho, o Percol, assessor de Imprensa; o deputado federal Pedro Valadares Neto, do PSB de Sergipe; o cinegrafista Marcelo de Oliveira Lyra, e os pilotos Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins. Terminava, de forma trágica, o sonho de Eduardo chegar à Presidência da República.
CURTAS
PASSAGEM EXITOSA PELO MINISTÉRIO DE LULA – Em 2004, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo Campos assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), tornando-se o mais jovem dos ministros nomeados. Em sua gestão, reelaborou o planejamento estratégico, revisou o programa espacial brasileiro e o programa nuclear, atualizando a atuação do órgão de modo a assegurar os interesses do País no contexto global. Em abril do mesmo ano, foi admitido por Lula à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial. Como ministro, também tomou iniciativas que repercutiram internacionalmente, como a articulação e aprovação do programa de biossegurança, que permite a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa e de transgênicos. Também conseguiu unanimidade no Congresso para aprovar a Lei de Inovação Tecnológica, resultando no marco regulatório entre empresas, universidades e instituições de pesquisa. Outra ação importante à frente da pasta foi a criação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, considerada a maior olimpíada de matemática do mundo em número de participantes.
OS LAÇOS COM O PSB E A FAMÍLIA – Como o avô Miguel Arraes, Eduardo assumiu a presidência nacional do PSB no ano de 2005. Em 2006, licenciou-se da presidência do partido para concorrer ao Governo de Pernambuco, pela Frente Popular. Em 2011, foi reeleito presidente do partido, com mandato até 2014. Foi reconduzido ao cargo por aclamação e sem concorrentes. Eduardo se formou em ciências econômicas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1986. Foi colega de turma do então estudante piauiense Firmino Filho, que mais tarde se tornaria prefeito de Teresina. Casou-se com a também economista e auditora do Tribunal de Contas de Pernambuco Renata de Andrade Lima, com quem teve cinco filhos: Maria Eduarda, João Campos, Pedro Henrique, José Henrique e Miguel, o caçula, nascido no dia 28 de janeiro de 2014, com síndrome de Down. Em fevereiro de 2022, sua filha, Maria Eduarda, deu à luz ao primeiro neto. O nome escolhido para a criança foi Eduardo Andrade Lima Campos Alencar. O menino também é neto, pelo lado paterno, do ex-deputado federal Tadeu Alencar.
Por: Magno Martins