Do Blog Ricardo Antunes – A advogada de defesa de Rodrigo Carvalheira trouxe à tona detalhes sobre as acusações feitas por três supostas vítimas contra o empresário. Segundo relatos, uma das vítimas alegou ter sido drogada em 2009, após uma festa, quando ela tinha 18 anos. No entanto, o caso foi denunciado à polícia no final do ano passado.
Segundo ela, a jovem estava em uma boate no Recife com os amigos quando foi abordada por Rodrigo, e os dois então ficaram amigos. Ao G1, a jovem relata que após a festa acordou numa cama com muito sangue: “Quando eu fui tomar banho, foi quando eu vi o quanto eu estava machucada […] ainda estava com sangue, com muita dor”.
A advogada expressou ceticismo em relação a essa afirmação, ironizando-a “acho um pouco demais. Colocar um remédio e desmaiar? Eu não conheço. É um conto de fadas que eu não tive acesso”, afirmou ao blog.
Outra vítima, que também era amiga de Rodrigo, procurou a polícia no ano passado para denunciar o abuso. De acordo com ela, o caso aconteceu no domingo de carnaval de 2019, quando Rodrigo foi buscá-la em casa para uma festa. Na época, ela tinha 31 anos.
“Ele já estava com um copo de bebida na mão, enfiou um comprimido na minha boca, que eu não vi nem a cor nem nada. […] Eu já tinha bebido muito, estava muito vulnerável, sonolenta, enfim, e engoli o remédio. Na época, ele disse que era uma droga, disse que era um ecstasy. A partir daí, eu não tenho mais lembrança nenhuma, minha memória apagou completamente”, disse.
Além disso, a defesa negou veementemente a alegação de que uma das supostas vítimas seria uma jovem de 14 anos. Segundo ela, o terceiro caso registrado teria acontecido em 2011, quando a vítima tinha entre 16 e 17 anos. Em depoimento, ela disse que estava deixando uma festa no Recife quando o empresário ofereceu uma carona e ela aceitou pois “conhecia e confiava nele”. No entanto, ele desviou o caminho e a levou até um motel.
A vítima contou que Rodrigo insistiu para que ela entrasse e, dentro do quarto, a forçou a tirar a roupa e a transar com ele. Ela ainda relatou à polícia que o empresário tinha prazer nisso, em vê-la resistindo.