Tabata é detonada ao sair em defesa de MBL após membro do grupo atacar Glauber Braga
Deputada disse que nada justifica a violência; internautas classificaram como “hipócrita” o seu discurso
A deputada Tabata Amaral recebeu duras críticas em suas redes após sair em defesa de um membro do MBL, que atacou gratuitamente o deputado Glauber Braga. As imagens da discussão foram registradas pelo fotojornalista Lula Marques e mostram Costenaro chamando Glauber de “burro” e debochando da mãe do deputado. O parlamentar, então, apontou que o influenciador do MBL já foi acusado de violência doméstica por uma ex-companheira e passou a empurrar Costenaro até a saída da Câmara.
“Um deputado não tem o direito de expulsar um cidadão da Câmara dos Deputados, muito menos a força. Não importa o que deu origem ao tumulto, a violência não é uma maneira aceitável de lidar com divergências políticas”< disse ela.
No entanto, internautas indicaram hipocrisia em seu discurso.
“Deputada, a senhora está disputando o eleitorado nazista do MBL? Vai defender, além de destruir direitos sociais e trabalhistas, criar um partido nazista no Brasil?”, indagou o militante Jhones Manuel.
“Não importa o que deu origem ao tumulto”… a deputada perdeu a vontade de ao menos FINGIR que não passa pano pra extrema-direita?!”, disse a comunicadora Lana de Holanda.
“O sujeito do grupelho vai até o congresso para atacar o deputado e ofender a mãe do parlamentar e você chama isso de “divergência política”? Ahh por favor!”, destacou o ativista de esquerda Lázaro Rosa.
“Deputada, deixe de fingimento. A senhora nunca ligou pra violência. Se ligasse, teria se manifestado há muito tempo contra o massacre das crianças e mulheres na Faixa de Gaza. Se ligasse, não teria apoiado uma reforma da previdência que tem como prospecto ampliar o suicídio dos nossos idosos. Não há absolutamente nada de civilizado na sua conduta política. O que a senhora faz é muito mais violento do que chutar a bunda de militante do MBL. E isso não muda só porque a senhora faz com uma voz fofinha e fingindo moderação”, apontou a página “Pensar História”.