Por Antônio Campos*
A Prefeitura de Olinda utiliza os serviços de quase 500 reeducandos que, na maioria, trabalham na limpeza da cidade. A última remuneração que receberam foi em fevereiro e estão trabalhando em situações precárias, semelhantes a trabalho escravo. Tal assunto não é novo. Uma entrevista na Rede Globo levou a um reeducando, que expôs a situação, ser desligado do programa e do serviço à Prefeitura de Olinda.
Fiz, hoje, ao Tribunal de Contas, uma denúncia com pedido de alerta contra a Prefeitura, para cumprir suas obrigações, nos autos da auditoria sob o número 001.00688/2024-01, que trata sobre atrasos de salários e remunerações de terceirizados da Prefeitura de Olinda, da relatoria do Conselheiro Ranilson Ramos.
E a Marajá de Olinda?
Enquanto isso, a pré-candidata Mirella Almeida recebe um supersalário, em dia, sendo a Marajá de Olinda. Também está em curso, perante o Tribunal de Contas, uma auditoria sobre a ilegalidade de gratificação de produtividade, que recebeu, quando era Secretária da Fazenda do Município, ocupando agora outra pasta. Teria recebido mais de R$ 140 mil indevidamente.
Precisamos libertar Olinda dessa terrível situação e inversão de valores.
*Advogado e escritor