Jarbas é contra apoio do Brasil ao Presidente maluco da Venezuela

 

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) disse nesta quarta-feira (19) que o governo brasileiro não pode apoiar a repressão que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vem promovendo contra os opositores, durantes as manifestações promovidas pela oposição. Em discurso no Senado, Jarbas afirmou que o Brasil tem um “comportamento extremamente preocupante, às portas de um vexame completo”.

“Talvez seja esperar muito da presidente Dilma Rousseff, pois tenho ciência de que ela prefere confraternizar com ditadores e financiar com dinheiro dos brasileiros a sobrevida de regimes que a própria História faz questão de sepultar”, continuou o senador do PMDB.

“O Brasil, por sua dimensão, por sua força política e econômica, não pode ser omisso quanto ao que acontece na América Latina, em especial na América do Sul. Infelizmente, o cenário venezuelano é seríssimo. Os efeitos do bolivarismo de Hugo Chávez podem ser encontrados no crescimento da violência, na alta da inflação, no desabastecimento generalizado de produtos de primeira necessidade”, argumentou o peemedebista.

Para Jarbas, não é de hoje que o Governo do PT adota ‘dois pesos e duas medidas’ na política de Relações Exteriores do Brasil, “deixando de lado a história exemplar que sempre marcou a diplomacia brasileira ao longo dos anos, independentemente de quem esteja na Presidência da República”.

De acordo com o senador do PMDB, nos últimos anos, o PT firmou um “pacto” com os “bolivarianos que se espalharam pela América Latina e com o regime autoritário” dos irmãos Castro, em Cuba. “Trata-se do último bastião de um sistema que quebrou juntamente com a antiga União Soviética e foi adotado de forma atravessada pelo chamado bolivarismo do falecido Hugo Chávez”.

Na avaliação apresentada pelo parlamentar, Maduro é frágil, não tem o respaldo e muito menos o carisma de Chávez.

“Um regime fraco como o dele pode recorrer à violência institucionalizada, à repressão para se contrapor aos protestos. A prisão de Leopoldo López foi arbitrária e só vai colocar mais combustível nas grandes marchas que tomaram as ruas de Caracas. É nesse cenário de degradação ampla e generalizada que o Governo do Brasil tem de se pronunciar com altivez, com dignidade, sem interferir na soberania política da Venezuela, mas sem aceitar abusos contra as liberdades civis, aos direitos humanos”, alertou Jarbas.

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