Professores dizem que feira do livro é um ambiente insalubre: “Já chegamos à metade e não resolvem”

Por Edward Pena 

Calor intenso, banheiros químicos sujos, corredores intransitáveis, livros “caríssimos”, uma praça de alimentação que não comporta a quantidade de visitantes e nenhum local para sentar. Entrando pelo terceiro dia, o Circuito Literário de Pernambuco (Clipe) recebe uma enxurrada de reclamações por parte dos professores, que deveriam ser os principais beneficiados com a feira.

Os visitantes pedem à governadora Raquel Lyra (PSDB) que “abra os olhos para os problemas” e que, pelo menos, não repita “o descaso” com o qual aparentemente tratou o evento deste ano.

“O calor é insuportável. As pessoas esbarram o tempo inteiro nesse piso improvisado. Fora os banheiros químicos poucos e imundos, muita lama. Estive lá hoje e estava muito pior. A reclamação é geral”, disparou uma professora que preferiu não se identificar.

De acordo com outra professora, que pediu para ter a identidade preservada, os preços dos livros estão acima do valor de mercado. “Uma vergonha. Os professores estão sendo tratados como bicho. Nós professores, que recebemos R$ 1 mil em voucher para comprar livros, conseguimos comprar pouquíssimos, imagina os analistas, que receberam só R$ 500. Tinha livro de R$ 200, R$ 300 e até de mais do que isso. Que absurdo”, lamentou.

O Blog do Magno entrou em contato com o Governo do Estado para cobrar justificativa, mas, como sempre, pelo menos até esta publicação, não obteve retorno.

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