A doação de Bloomberg, ex-aluno da instituição, beneficiará todos os estudantes cujos pais ganhem menos de US$ 300 mil por ano.
Aqueles com renda familiar inferior a US$ 175 mil anuais também terão suas despesas com moradia custeadas. Ao final, dois terços dos futuros médicos da universidade serão contemplados.
— Enquanto os EUA lutam para se recuperar de um preocupante declínio na expectativa de vida, nosso país enfrenta uma grave escassez de médicos, enfermeiros e profissionais de saúde pública — disse Bloomberg, de 82 anos.
— E, no entanto, o alto custo das faculdades de medicina, enfermagem e pós-graduação muitas vezes impede os alunos de se matricularem.
A doação de Bloomberg, feita por meio de sua organização filantrópica, também contribuirá com o auxílio financeiro disponibilizado a estudantes de outros programas, incluindo de pós-graduação, em cursos como saúde pública, enfermagem, educação, engenharia e outros.
Segundo a universidade, com sede no estado de Maryland, os formandos da última turma tinham uma dívida média de US$ 100 mil em financiamento estudantil.
Para o reitor da universidade, Ron Daniels, “a remoção das barreiras financeiras às oportunidades individuais estimula a excelência, a inovação e as descobertas que beneficiam a sociedade”.
Esta não é a primeira grande contribuição do bilionário, cujo patrimônio é avaliado em US$ 106 bilhões. Em 2018, ele fez uma doação de US$ 1,8 bilhão em auxílios para estudantes de graduação da Hopkins.
No ano passado, ele e sua esposa, Elaine, doaram US$ 200 milhões para tornar o curso de medicina da Universidade de Nova York (NYU, em inglês) gratuito para todo o corpo discente.