As autoridades resolveram “declarar a emergência do setor elétrico nacional, com o objetivo de salvaguardar a continuidade da prestação do serviço público de energia eléctrica”, afirmou o ministério, num Acordo Ministerial publicado na rede social X.
O ministério ordenou à Corporação de Eletricidade do Equador (CELEC) que realize “as ações necessárias” para a “aquisição” ou “aluguel” de energia elétrica, para atender a demanda nacional. Entre outras medidas, decidiu também promover o racionamento de energia elétrica por parte dos consumidores.
Segundo a pasta, esse é “um ano hidrológico atípico, dando origem a um cenário de seca na bacia amazônica, com vazões mínimas históricas imprevisíveis”.
O Equador sofreu apagões programados de até 13 horas em abril passado, devido a uma seca prolongada que reduziu ao mínimo os reservatórios de diversas usinas hidrelétricas. Os cortes terminaram em maio com a volta das chuvas.
Contudo, o aumento dos fluxos trouxe um novo problema ao país. A acumulação de sedimentos nas barragens, em consequência das chuvas, obrigou à paragem temporária das operações da maior central hidrelétrica, o que levou a cortes de pelo menos duas horas em junho.
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A Presidência salientou, em comunicado, que no mês de julho registou-se uma diminuição acentuada dos afluentes que alimentam as barragens. O presidente equatoriano, Daniel Noboa, ordenou ao Ministério das Finanças que alocasse recursos para enfrentar a nova emergência.
O Equador estima que em abril foram perdidos, diariamente, cerca de US$ 72 milhões devido a cortes de energia.