Brasília amanheceu tomada por uma fumaça neste domingo (25). Segundo o Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF), a névoa densa vem dos incêndios de SP. A nuvem chegou à capital federal devido às mudanças nas correntes de vento.
Uma mancha de monóxido de carbono (CO) cobre uma área do país que vai do Norte ao Sudeste e passa pelo Centro-Oeste, segundo mostra o aplicativo de análise metereológica Windy. Os pontos de maior concentração das partículas é na região de Porto Velho (RO) e nas proximidades de Ribeirão Preto (SP), onde um se concentrou um incêndio que deixou cerca de 30 cidades em alerta em São Paulo.
As queimadas são uma das principais fontes de liberação do monóxido de carbono na atmosfera. A exposição ao gás pode causar dor no peito, falta de ar, pressão baixa, dores de cabeça e problemas respiratórios.
Incêndio em São Paulo
A Defesa Civil do Estado colocou 34 cidades em alerta máximo para queimadas. Dessas, 24 têm focos ativos de incêndio. A baixa umidade do ar e uma onda de calor intensificam o risco de novos focos. A qualidade do ar em São Paulo despencou, com o céu da capital adquirindo uma coloração avermelhada no fim da tarde de sexta-feira (23), um fenômeno óptico provocado pela refração de raios solares na poeira e fuligem dos incêndios.
O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) criou um gabinete de crise para gerenciar ações de monitoramento e controle da situação. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência) da Defesa Civil, há focos ativos de incêndio em 30 cidades, motivo pelo qual foi estabelecido alerta máximo para grandes queimadas.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse neste sábado (24) que o governo está disposto a ajudar o Governo de São Paulo a amenizar a situação dos municípios que estão em alerta máximo por causa dos incêndios que assolam o Estado.
Do Poder360