Na partilha do Fundo Eleitoral, o jogo vezes não é igual para todos

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Por: Levi Vasconcelos

Se Sílvio Humberto (PSB), vereador em Salvador e candidato a reeleição, recebeu mesmo R$ 110 mil do partido para a campanha como foi noticiado, é um abençoado, como diz grande parte dos candidatos (de todos os lados), esperneando com o dinheiro curto.

Um deles disse que recebe, por exemplo, R$ 400 por semana. Já recebeu três parcelas e até a eleição mais três. Outro, melhor aquinhoado, recebe R$ 1 mil por semana. A chiada espouca nos quatro cantos da Bahia. E quanto menor o município, menor o dinheiro.

O Fundo Eleitoral, que em 2018 foi de R$ 1,7 bilhão, pulou para R$ 2 bilhões em 2020 e para R$ 4,9 bilhões em 2022, o mesmo valor deste ano, com uma diferença: antes a partilha era para 28.457 candidatos, agora são 446.840 nos 5.560 municípios brasileiros.

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