Em um cenário tão apertado, o apoio de outros candidatos pode ser crucial para a vitória, e nessas circunstância Oswaldinho (MDB) pode ser o fiel da balança. O emedebista ficou em terceiro lugar no pleito com 1.110 votos. Os votos dos demais postulantes, Cleiton (NOVO), Cleiton Santos (PCO) e Lazinho (PMB) somados chegam a 952.
Caso Caetano consiga converter pelo menos 50% dos votos de Oswaldinho, ele garante sua volta à prefeitura camaçariense, já que Flávio, mesmo convertendo todos os votos dos demais candidatos, não conseguiria a virada.
Ao Portal A Tarde, o presidente de honra do MDB, Lúcio Vieira Lima, disse que a vontade é apoiar o petista, porém a aliança vai depender da posição de Oswaldinho.
“A política é a arte de conversar. Nós entendemos que do mesmo jeito que Oswaldinho saiu candidato, temos que ter o que conversar. Vamos fazer primeiro o debate técnico com o candidato e a direção partidária. Logicamente que a vontade e o desejo é apoiar Caetano, mas a gente não têm o hábito de sair ofuscando quem quer que seja. Vamos ver se tem algo intransponível de ambas as partes. Nós vamos valorizar muito a opinião do candidato”, afirmou.
Lúcio também descartou que um possível apoio de Oswaldinho seja garantia de vitória para Caetano, mas reforçou que qualquer ajuda é bem-vinda, independente do cenário.
“Não é a questão de ser o fiel da balança ou não. Todo apoio que vem é o fiel da balança, até porque não podemos ser engenheiro de obra pronta. Se soubessem que a diferença seria essa, com certeza Caetano teria se esforçado mais para ter o apoio do MDB. Não choro o leite derramado, a gente tem que trabalhar para o que é conveniente para a Bahia. O resultado é consequência”, pontuou.