O petista também ressaltou que para ele o importante é manter uma boa relação com quem quer que seja o novo líder escolhido para assumir a Casa.
“Eu não quero escolher presidente, eu quero manter uma relação civilizada e institucional com quem ganhar a eleição nas duas casas. […] Não é o presidente da Câmara que precisa do presidente da República, é o presidente da República que precisa da Câmara, então se eu compreender isso e tiver uma relação muito civilizada com eles, vai ser tudo muito bem”, disse.
Ainda sobre sua relação com a Câmara, Lula afirmou que entende suas limitações e seu lugar de trabalho fora da Casa.
“Eu não vou nunca apresentar ao presidente da Câmara um projeto do meu interesse pessoal e sim do interesse do povo brasileiro e vou discutir com ele como é que vota. E lógico que muitas vezes um projeto que você manda não é aprovado como você quer, isso faz parte da democracia”, detalhou.
“Cada deputado tem um pensamento e cada partido tem sua ideia, ninguém é obrigado a acatar tudo o que o Governo mandou, mas é possível se estabelecer uma mesa de negociação e a gente encontrar um denominador em comum que permite a gente a aprovar as coisas e isso tem sido feito com [Arthur] Lira e [Rodrigo] Pacheco na presidência”, concluiu.
A eleição para a presidência da Câmara está prevista para acontecer em fevereiro de 2025, quando Arthur Lira, atual presidente da Casa, deixará o cargo.
Os principais candidatos para a sucessão de Lira, até o momento, são os deputados federais Hugo Motta (Republicanos-PB), Antonio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL).