Um dos casos denunciados foi o de um cliente cuja fatura do cartão de crédito da instituição, cadastrada como “débito em conta” não foi cobrada automaticamente, o que resultou em prejuízos ao cliente.
“Eu cadastrei como subsídio em conta justamente para não ter dor de cabeça quanto aos pagamentos. No último dia 01 de outubro, mesmo com o saldo suficiente na conta, a fatura não foi debitada integralmente”, disse um cliente que não quis se identificar.
Ao perceber a falha da instituição, esse mesmo cliente tentou diversas vezes, em um prazo de 48 horas, realizar o pagamento da fatura com o saldo da conta, porém não obteve sucesso.
“O sistema do banco não debitou o valor total da conta e nem permitiu que eu pagasse de forma manual, já que a fatura estava cadastrada em débito automático. Sendo assim, preciso gerar boletos e pagar a fatura por meio de outras contas para que pudesse quitar a dívida, o que assim foi realizado no último dia 07 de outubro”, explicou.
A dor de cabeça só aumentou, uma vez que na fatura a vencer em novembro foram feitas duas cobranças, uma de R$ 133,50 e outra no valor de R$ 120,50 por multa e mora no atraso do pagamento da fatura, cujo o dinheiro estava em conta desde o dia 30 de setembro.
“Pedi o estorno desses valores cobrados de forma indevida, já que o valor total já estava na conta para o débito automático antes da data do vencimento”, garantiu.
Em outro caso, um cliente tentou realizar o cancelamento do seguro que foi feito no consignado sem autorização. O cliente afirma o desejo de que o valor seja devolvido, uma vez que a prática de venda casada de seguros seja proibida por lei.
“Tento fazer o cancelamento e não conseguiram concluir a chamada. Além do atendimento, para finalizar dizem que fazer um envio por SMS, envio esse que nunca chega. Tentei por três vezes e pedem para retornar novamente, porém não sai desse ciclo. Se o meu pedido não for atendido, vou entrar em contato com o Banco Central, e caso seja necessário, também vou tomar medidas judiciais”, ameaçou.
Em outro exemplo de descaso da instituição bancária, um cliente correntista relata que estava com parcelas longas no cartão de crédito, porém com pagamentos em dia. Foi constatado que havia um subsídio do mês de agosto, o qual foi pago junto com a fatura do mês de setembro. Mesmo assim o Banco do Brasil não havia dado baixa e colocou o nome do cliente no Serasa.
“Entrei em contato com o Bando do Brasil e mostrei as imagens do extrato que consta o pagamento no último dia 23 de setembro no valor de R$ 32,48 e eles falam que não têm acesso a imagem, o que mostra um verdadeiro descaso com o cliente”, finalizou.