“Encontramos armamentos de grosso calibre, incluindo armas longas, tanto de fabricação brasileira quanto estrangeira. As investigações continuam em andamento, com o envolvimento tanto da Polícia Federal quanto da Polícia Civil, para identificar o trânsito desses armamentos, tanto os que vêm de fora quanto os que estão aqui dentro. Nosso objetivo é localizar e responsabilizar aqueles que transportam e portam esse tipo de armamento”, afirmou Badaró.
Sobre a atuação das faccões, Badaró destacou a maneira violenta que as faccões agem, mas que a PF não reconhecem que esse grupos dominem qualquer bairro ou localidade. “Agem com bastante violência, então isso chama bastante atenção. Mas, a gente não vai permitir que nenhuma área seja dita como identificada por alguma dessas facções que se autodanominam. Não reconhecemos nenhum lugar que tenha o domínio de qualquer facção”, frisou.
Em relação às prisões realizadas, o delegado comentou sobre a possibilidade de que muitos suspeitos sejam soltos rapidamente. “Meu foco é o trabalho da polícia. Estamos dedicados a identificar e capturar esses indivíduos, utilizando inteligência e estratégia. É nossa responsabilidade garantir a segurança da sociedade. O que a justiça faz e a promotoria faz, acho que sai da nossa alçada”.
Operação
A Operação Rota Segura alcançou cinco integrantes de uma facção, além de um apreender um adolescente, no Complexo do Nordeste de Amaralina, na manhã desta quinta-feira, 31. A ação integrada foi deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública (Polícias Militar e Civil, além da Superintendência de Inteligência), pela Polícia Federal e pela FICCO Bahia.